MITD-1ªTemporada-Capitulo 3 : A máscara caiu...
-Ok , temos tempo para nos conhecermos.-Ela disse e sorriu falso. A olhei nos olhos, eles não me passam sinceridade...
Chegamos naquela casa. Estou tão triste pela morte dá minha vó, ainda não entendo, agora eu fico
durante um ano aqui e essa Lúcia e esse tal Carlos morrem... Não seria uma má notícia se isso acontecesse.
[...]
Escolhi um pijama para dormir e fui tomar banho. Essa casa é tão...Diferente, me sinto pior ainda nela.
Liguei o chuveiro e coloquei a cabeça toda embaixo da água passei as mãos no meu rosto para tirar o meu cabelo dá frente, o jogando para trás. Peguei o sabonete e comecei a passa-lo no meu corpo, não tive contato mais com o Josh, e sinceramente me sinto na casa de estranhos, o que não é mentira.
Eu queria fugir, de tudo e de todos, mas se Deus ainda não me levou é que algo de importante eu tenho a fazer aqui na terra. Basta saber o que.
Desliguei o chuveiro, não posso demorar até porque não estou em minha casa, bom na verdade é a partir de hoje. Sai do banheiro e fui até o quarto que Lúcia me mostrou, larguei minhas coisas ali e peguei meu celular. Quando eu ia sair ouvi Lúcia no telefone.
-Sim, já está comigo a garota feia, feia feito a mãe, parece um ratinho de laboratório de tão branca.
Não é arriscado? Ah se responsabiliza...Combinado, farei isso. Tchau, tchau.-Desligou. Rapidamente disfarcei mexendo nas malas. De quem será que ela falava? Mas a única garota que está com ela sou eu. Feia feito a mãe? Ratinho de laboratório?
-Querida venha, vamos jantar.-Disse a Lúcia. A segui fomos até a mesa de jantar. A conversa que eu
ouvi me deixou com a "pulga atrás da orelha". Sentei ao lado de Lúcia, Carlos na minha frente.
-Sirva-se, Samanta.-Disse Lúcia, o tom de sua voz era diferente, mais rude, seu olhar é tão...Devastador, é intimidador para ser franca.
Servi então uma concha da sopa em meu prato. Carlos riu sarcástico.
-Eu se fosse você, comeria mais.-Falou irônico. Não dei ouvidos, Lúcia riu. Essa vadia, não chorou pela morte de sua mãe? Parece que não aconteceu nada.
Comecei a comer, eu não tinha outros pensamentos a não ser no quão triste minha vida é e sempre foi. Será que um dia serei feliz? Aguardo muito por esse dia.
...
Eu estava sentada, no sofá mexendo no meu celular, Lúcia estava lavando a louça e Carlos aqui no sofá em minha frente. A cada minuto ele olhava para mim, seu olhar era maldoso.
Lúcia veio na minha direção e colocou a mão na cintura se parando na minha frente. Puxou o celular da minha mão.
-Isso não lhe pertence mais.-O colocou no bolso.
-Devolva meu celular.-Falei assim que me levantei.
-Cala essa sua boca, sua loira azeda.-Disse e deu as costas, Carlos me olhava rindo.
-Pensou que nós iriamos te tratar como uma princesa?-Ele disse minha vontade era de chutar as bolas
murchas desse veio ridículo e encher a cara daquela vadia de tapas, sim eu não gostei deles desde o começo. E agora está comprovada a minha opinião sobre eles.
-Venha cá, vou lhe mostrar uma surpresa.-Ela disse. Fui até lá. No quarto onde ela me mostrou havia
uma abertura, na verdade uma passagem para o porão provavelmente.
-Desce.-Falou autoritariamente grossa.
-Não vou descer.-Ela levantou um pouco a blusa vi uma arma, então desci. Havia ferramentas, uma
cadeira, muita poeira e nenhuma janela, apenas um buraco que mostrava uma pequena parte dos fundos da casa. A afiação de luz estava a mostra mas não havia lampada.
-Bem-vinda ao seu quarto, vadia.-Ela falou me empurrando para mim descer a pequena escada.
Olhei a minha volta.
-Você não pode me deixar aqui. -Falei cruzando os braços.
-Que foi? A menininha mimada tá bravinha?-Ela disse e segurou fortemente em meu braço, me guiando fez com que eu sentasse na velha cadeira de madeira que tinha lá.
Ela tirou do bolso um frasco de vidro e um pano, colocando no meu rosto logo depois tudo ficou escuro...
[...]
Acordei ela não estava mais aqui, a porta que levava lá pra cima estava fechada. Eu estava amordaçada, com as mãos e os pés amarrados. Me balancei mas quando olhei os pés da cadeira eram presos no chão com ferros. Tentei soltar minhas mãos. Em vão.
Tentei gritar. O som não saia da minha boca...Realmente a máscara caiu... Adormeci, após cansar de tentar me soltar...
[...]
''-Minha filha, você terá que ser forte...Oh meu anjo, você é uma menina forte eu...Eu te amo.-Disse
minha mãe, ela estava sentada em uma cadeira branca, seu vestido era branco também, seus cabelos
loiros estavam soltos e um vento batia em seu rosto fazendo com que os fios se balançassem... Aos poucos ela foi sumindo...''
Acordei assustada olhei para os lados, e pelo buraco na parede vi que era dia. Um barulho vinha de cima passos, logo a porta se abriu, desceu Lúcia. Ela é tão estranha, seus cabelos são escuros quase pretos, sendo irmã do meu pai ela teria que ser loira. Seus olhos são castanhos escuros. Ela desceu fumando cigarro.
-A garotinha acordou...-Falou sorrindo.-Estou indo no enterro daquela velha. Uma pena você não poder ir.-Disse sorrindo.-Olha só vou soltar você, mas nem pense em tentar fugir, sua comida e sua água estão aqui, Não desperdice pois essa será a única no dia.-Ela sorria.-Ok, vê se você aprova minha cara de quem perdeu a mãe.-Ela fez uma cara triste, um pouco convincente.-Ou esta.-Fez outra como quem chorava.
-Ah que se foda, os palhaços sempre acreditam.-Falou soltando meus pés. Resolvi ficar imóvel, afinal ela estava me soltando e isso é bom. Nem que eu tenha que ficar aqui em baixo trancada eu tenho que pensar em como fugir. Carlos descia as escadas.-Hey, solte a branca azeda ai.-Disse Lúcia para Carlos, ela subiu as escadas deixando nos sozinhos.
-Que belezinha...-Falou tirando as cordas da minha mão, logo tirou a mordaça da minha boca, Livre. Olhei meus pulsos, cortados pela forte corda que antes me prendia.-Você é muito gostosa...-Disse aquele velho nojento.
-Oh Carlos, por favor né, esse seu negócio ai não sobe nem se a Angelina Jolie quiser dá pra você, o que essa rata de laboratório iria fazer ai, mágica que não.-Falou e riu irônica.-Olha vadia se tentar fugir será em vão, mas ok, você que se foda tentando. Vou chorar pela morte da velha, fui...-Carlos já havia subido ela falou e fechou a porta.
Pelo barulho ela a trancou. Como alguém poderia ser tão falsa assim? Falar isso da própria mãe, até uma caixa de papelão vale mais que esses dois. Levantei da cadeira, minhas canelas estavam totalmente cortadas e roxas assim como meus pulsos. Branca azeda? por favor né... As pessoas acham que insultando vão abalar as pessoas, o que vale realmente é o que somos por dentro, não por fora. Vou morar no Brasil assim deixo de ser uma branca azeda... Nunca conseguiria um bronzeado e sim faria cover de um tomate, esquece. Caminhei pelo pequeno espaço que tinha, ferramentas cortantes, ótimo, ela me revistaria isso é fato, mas e se eu escondesse em um lugar onde eu tivesse acesso após ela me revistar.
Vasculhei algumas caixas, um imã seria útil, peguei o pedaço de corda caída no chão e testei as inúmeras serras para ver qual cortaria mais rápido. Com a ajuda de algumas coisinhas consegui colocar o imã atrás da cadeira de modo que se eu sentasse ele não apareceria.
A "faca" eu coloquei em cima da cadeira, quando eles voltarem eu me posiciono. Ainda não sei como vou fazer, mas na hora eu me viro. Bebi um pouco da água e lembrei que ela disse que seria a única do dia então se eu não conseguir fugir pelo menos tenho o que beber. O imã serve para deixar a serrinha ali, e se eles me amarrarem eu tenho como me soltar. Comi essa gororoba e deixei um restante. Estou ficando sufocada aqui. Fui até o buraco da parede, chovia. Me deitei no chão para repousar meu corpo. Olhei bem no canto do lugar um rato, não tão grande mas um rato. Gritei então taquei nele um ferro que estava ao meu lado, que o matou na hora. Queria que esse rato fosse aquela vadia falsa... Isso! quando batem fortemente com algo pesado na cabeça de uma pessoa, ela desmaia, Certo?
Montado meu plano...Adormeci.
...
Ouvi um barulho na porta, o mesmo que eu ouvi quando ela trancou. Olhei no meu relógio (o buraco na parede). Já era noite. Rapidamente me sentei na cadeira coloquei a serrinha no imã, então Lúcia entrou.
-Vejam só, a mocinha se comportou bem?-Perguntou se agachando na minha frente.-Olha só, vou te contar sobre o enterro da infeliz, foi tão animado. Sabe é tão divertido ver que as pessoas são tão trouxas, ela estava linda dentro daquele caixão... Onde deveria ter ficado a muito tempo atrás.-Ela gospia as palavras, tenho nojo dela.
-Você não presta.-Falei a encarando nos olhos minha vontade era de gospir na cara dela.
-Muito obrigada...-Falou e se levantou. Carlos desceu as escadas ele sorria.
-Anda levanta quero ver se não está com nada.-Ela disse, passou a mão sobre todo meu corpo. O nojento apenas me olhava sorrindo. Sentei e o telefone tocou lá em cima, Lúcia subiu para atender. Essa era minha oportunidade. Cruzei as pernas Carlos olhou diretamente para elas, sim minha intensão é que ele as olhe mesmo. Ele se aproximou de mim, e passou a mão nas minhas pernas. Me olhou, sorri para ele o mais falso possível.
-Sabia que você queria.-Ele disse e rasgou minha blusa, deixando ela rasgada mostrando meus seios cobertos pelo sutiã, Não suportaria mais então levantei o olhando, tentando fazer ele acreditar que eu o queria. Me escorei na pilha de caixas e ele sorriu.
Ainda podia ouvir Lúcia no telefone, sem ele perceber agarrei um ferro, ele veio novamente perto de mim, então eu o bati fazendo com que ele caísse na hora. Chutei suas partes intimas com força e subi lentamente. Lúcia não falava mais.
A avistei passar para sala onde tinha a porta de saída. Lentamente fui atrás dela e ela virou me empurrando fazendo o ferro da minha mão rolar para perto do sofá.
-Quer brincar garotinha?-Perguntou intimidadoramente, peguei com força nos cabelos dela o meu ela não conseguia agarrar pois estava em um coque. Ela puxou minha perna fazendo eu cair e ficou em cima de mim, deu um tapa na minha cara então a empurrei me fazendo ficar por cima. Puxei seu cabelo até ver que metade de seus fios estavam na minha mão. Dei um tapa forte em seu rosto. Ela batia na minha barriga. Então sai de cima dela e corri até o sofá onde o ferro está próximo teria conseguido se ela não tivesse me puxado pelos pés. Consegui agarrar o ferro.
-Eu juro que um dia mato vocês dois.-Falei e taquei na cabeça dela, que desmaiou. A uma hora dessas o ogro já deve estar acordando. Peguei as chaves e sai de dentro daquela casa, os tranquei para mim ganhar mais tempo. Tentei diversas vezes abrir o portão então decidi pular o muro. Dei impulso e subi caindo diretamente na rua.
Corri pela rua abaixo, não sabia onde eu estava. Senti minhas forças acabarem, eu estou
realmente muito tonta. Cai batendo a cabeça, quase ninguém na rua...
CONTINUA...
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Heey carrots!! E ai gostaram? Mas um capitulo da MITD.Será que a Lúcia vai achar a Samanta? O que vai acontecer com ela?
Chegamos naquela casa. Estou tão triste pela morte dá minha vó, ainda não entendo, agora eu fico
durante um ano aqui e essa Lúcia e esse tal Carlos morrem... Não seria uma má notícia se isso acontecesse.
[...]
Escolhi um pijama para dormir e fui tomar banho. Essa casa é tão...Diferente, me sinto pior ainda nela.
Liguei o chuveiro e coloquei a cabeça toda embaixo da água passei as mãos no meu rosto para tirar o meu cabelo dá frente, o jogando para trás. Peguei o sabonete e comecei a passa-lo no meu corpo, não tive contato mais com o Josh, e sinceramente me sinto na casa de estranhos, o que não é mentira.
Eu queria fugir, de tudo e de todos, mas se Deus ainda não me levou é que algo de importante eu tenho a fazer aqui na terra. Basta saber o que.
Desliguei o chuveiro, não posso demorar até porque não estou em minha casa, bom na verdade é a partir de hoje. Sai do banheiro e fui até o quarto que Lúcia me mostrou, larguei minhas coisas ali e peguei meu celular. Quando eu ia sair ouvi Lúcia no telefone.
-Sim, já está comigo a garota feia, feia feito a mãe, parece um ratinho de laboratório de tão branca.
Não é arriscado? Ah se responsabiliza...Combinado, farei isso. Tchau, tchau.-Desligou. Rapidamente disfarcei mexendo nas malas. De quem será que ela falava? Mas a única garota que está com ela sou eu. Feia feito a mãe? Ratinho de laboratório?
-Querida venha, vamos jantar.-Disse a Lúcia. A segui fomos até a mesa de jantar. A conversa que eu
ouvi me deixou com a "pulga atrás da orelha". Sentei ao lado de Lúcia, Carlos na minha frente.
-Sirva-se, Samanta.-Disse Lúcia, o tom de sua voz era diferente, mais rude, seu olhar é tão...Devastador, é intimidador para ser franca.
Servi então uma concha da sopa em meu prato. Carlos riu sarcástico.
-Eu se fosse você, comeria mais.-Falou irônico. Não dei ouvidos, Lúcia riu. Essa vadia, não chorou pela morte de sua mãe? Parece que não aconteceu nada.
Comecei a comer, eu não tinha outros pensamentos a não ser no quão triste minha vida é e sempre foi. Será que um dia serei feliz? Aguardo muito por esse dia.
...
Eu estava sentada, no sofá mexendo no meu celular, Lúcia estava lavando a louça e Carlos aqui no sofá em minha frente. A cada minuto ele olhava para mim, seu olhar era maldoso.
Lúcia veio na minha direção e colocou a mão na cintura se parando na minha frente. Puxou o celular da minha mão.
-Isso não lhe pertence mais.-O colocou no bolso.
-Devolva meu celular.-Falei assim que me levantei.
-Cala essa sua boca, sua loira azeda.-Disse e deu as costas, Carlos me olhava rindo.
-Pensou que nós iriamos te tratar como uma princesa?-Ele disse minha vontade era de chutar as bolas
murchas desse veio ridículo e encher a cara daquela vadia de tapas, sim eu não gostei deles desde o começo. E agora está comprovada a minha opinião sobre eles.
-Venha cá, vou lhe mostrar uma surpresa.-Ela disse. Fui até lá. No quarto onde ela me mostrou havia
uma abertura, na verdade uma passagem para o porão provavelmente.
-Desce.-Falou autoritariamente grossa.
-Não vou descer.-Ela levantou um pouco a blusa vi uma arma, então desci. Havia ferramentas, uma
cadeira, muita poeira e nenhuma janela, apenas um buraco que mostrava uma pequena parte dos fundos da casa. A afiação de luz estava a mostra mas não havia lampada.
-Bem-vinda ao seu quarto, vadia.-Ela falou me empurrando para mim descer a pequena escada.
Olhei a minha volta.
-Você não pode me deixar aqui. -Falei cruzando os braços.
-Que foi? A menininha mimada tá bravinha?-Ela disse e segurou fortemente em meu braço, me guiando fez com que eu sentasse na velha cadeira de madeira que tinha lá.
Ela tirou do bolso um frasco de vidro e um pano, colocando no meu rosto logo depois tudo ficou escuro...
[...]
Acordei ela não estava mais aqui, a porta que levava lá pra cima estava fechada. Eu estava amordaçada, com as mãos e os pés amarrados. Me balancei mas quando olhei os pés da cadeira eram presos no chão com ferros. Tentei soltar minhas mãos. Em vão.
Tentei gritar. O som não saia da minha boca...Realmente a máscara caiu... Adormeci, após cansar de tentar me soltar...
[...]
''-Minha filha, você terá que ser forte...Oh meu anjo, você é uma menina forte eu...Eu te amo.-Disse
minha mãe, ela estava sentada em uma cadeira branca, seu vestido era branco também, seus cabelos
loiros estavam soltos e um vento batia em seu rosto fazendo com que os fios se balançassem... Aos poucos ela foi sumindo...''
Acordei assustada olhei para os lados, e pelo buraco na parede vi que era dia. Um barulho vinha de cima passos, logo a porta se abriu, desceu Lúcia. Ela é tão estranha, seus cabelos são escuros quase pretos, sendo irmã do meu pai ela teria que ser loira. Seus olhos são castanhos escuros. Ela desceu fumando cigarro.
-A garotinha acordou...-Falou sorrindo.-Estou indo no enterro daquela velha. Uma pena você não poder ir.-Disse sorrindo.-Olha só vou soltar você, mas nem pense em tentar fugir, sua comida e sua água estão aqui, Não desperdice pois essa será a única no dia.-Ela sorria.-Ok, vê se você aprova minha cara de quem perdeu a mãe.-Ela fez uma cara triste, um pouco convincente.-Ou esta.-Fez outra como quem chorava.
-Ah que se foda, os palhaços sempre acreditam.-Falou soltando meus pés. Resolvi ficar imóvel, afinal ela estava me soltando e isso é bom. Nem que eu tenha que ficar aqui em baixo trancada eu tenho que pensar em como fugir. Carlos descia as escadas.-Hey, solte a branca azeda ai.-Disse Lúcia para Carlos, ela subiu as escadas deixando nos sozinhos.
-Que belezinha...-Falou tirando as cordas da minha mão, logo tirou a mordaça da minha boca, Livre. Olhei meus pulsos, cortados pela forte corda que antes me prendia.-Você é muito gostosa...-Disse aquele velho nojento.
-Oh Carlos, por favor né, esse seu negócio ai não sobe nem se a Angelina Jolie quiser dá pra você, o que essa rata de laboratório iria fazer ai, mágica que não.-Falou e riu irônica.-Olha vadia se tentar fugir será em vão, mas ok, você que se foda tentando. Vou chorar pela morte da velha, fui...-Carlos já havia subido ela falou e fechou a porta.
Pelo barulho ela a trancou. Como alguém poderia ser tão falsa assim? Falar isso da própria mãe, até uma caixa de papelão vale mais que esses dois. Levantei da cadeira, minhas canelas estavam totalmente cortadas e roxas assim como meus pulsos. Branca azeda? por favor né... As pessoas acham que insultando vão abalar as pessoas, o que vale realmente é o que somos por dentro, não por fora. Vou morar no Brasil assim deixo de ser uma branca azeda... Nunca conseguiria um bronzeado e sim faria cover de um tomate, esquece. Caminhei pelo pequeno espaço que tinha, ferramentas cortantes, ótimo, ela me revistaria isso é fato, mas e se eu escondesse em um lugar onde eu tivesse acesso após ela me revistar.
Vasculhei algumas caixas, um imã seria útil, peguei o pedaço de corda caída no chão e testei as inúmeras serras para ver qual cortaria mais rápido. Com a ajuda de algumas coisinhas consegui colocar o imã atrás da cadeira de modo que se eu sentasse ele não apareceria.
A "faca" eu coloquei em cima da cadeira, quando eles voltarem eu me posiciono. Ainda não sei como vou fazer, mas na hora eu me viro. Bebi um pouco da água e lembrei que ela disse que seria a única do dia então se eu não conseguir fugir pelo menos tenho o que beber. O imã serve para deixar a serrinha ali, e se eles me amarrarem eu tenho como me soltar. Comi essa gororoba e deixei um restante. Estou ficando sufocada aqui. Fui até o buraco da parede, chovia. Me deitei no chão para repousar meu corpo. Olhei bem no canto do lugar um rato, não tão grande mas um rato. Gritei então taquei nele um ferro que estava ao meu lado, que o matou na hora. Queria que esse rato fosse aquela vadia falsa... Isso! quando batem fortemente com algo pesado na cabeça de uma pessoa, ela desmaia, Certo?
Montado meu plano...Adormeci.
...
Ouvi um barulho na porta, o mesmo que eu ouvi quando ela trancou. Olhei no meu relógio (o buraco na parede). Já era noite. Rapidamente me sentei na cadeira coloquei a serrinha no imã, então Lúcia entrou.
-Vejam só, a mocinha se comportou bem?-Perguntou se agachando na minha frente.-Olha só, vou te contar sobre o enterro da infeliz, foi tão animado. Sabe é tão divertido ver que as pessoas são tão trouxas, ela estava linda dentro daquele caixão... Onde deveria ter ficado a muito tempo atrás.-Ela gospia as palavras, tenho nojo dela.
-Você não presta.-Falei a encarando nos olhos minha vontade era de gospir na cara dela.
-Muito obrigada...-Falou e se levantou. Carlos desceu as escadas ele sorria.
-Anda levanta quero ver se não está com nada.-Ela disse, passou a mão sobre todo meu corpo. O nojento apenas me olhava sorrindo. Sentei e o telefone tocou lá em cima, Lúcia subiu para atender. Essa era minha oportunidade. Cruzei as pernas Carlos olhou diretamente para elas, sim minha intensão é que ele as olhe mesmo. Ele se aproximou de mim, e passou a mão nas minhas pernas. Me olhou, sorri para ele o mais falso possível.
-Sabia que você queria.-Ele disse e rasgou minha blusa, deixando ela rasgada mostrando meus seios cobertos pelo sutiã, Não suportaria mais então levantei o olhando, tentando fazer ele acreditar que eu o queria. Me escorei na pilha de caixas e ele sorriu.
Ainda podia ouvir Lúcia no telefone, sem ele perceber agarrei um ferro, ele veio novamente perto de mim, então eu o bati fazendo com que ele caísse na hora. Chutei suas partes intimas com força e subi lentamente. Lúcia não falava mais.
A avistei passar para sala onde tinha a porta de saída. Lentamente fui atrás dela e ela virou me empurrando fazendo o ferro da minha mão rolar para perto do sofá.
-Quer brincar garotinha?-Perguntou intimidadoramente, peguei com força nos cabelos dela o meu ela não conseguia agarrar pois estava em um coque. Ela puxou minha perna fazendo eu cair e ficou em cima de mim, deu um tapa na minha cara então a empurrei me fazendo ficar por cima. Puxei seu cabelo até ver que metade de seus fios estavam na minha mão. Dei um tapa forte em seu rosto. Ela batia na minha barriga. Então sai de cima dela e corri até o sofá onde o ferro está próximo teria conseguido se ela não tivesse me puxado pelos pés. Consegui agarrar o ferro.
-Eu juro que um dia mato vocês dois.-Falei e taquei na cabeça dela, que desmaiou. A uma hora dessas o ogro já deve estar acordando. Peguei as chaves e sai de dentro daquela casa, os tranquei para mim ganhar mais tempo. Tentei diversas vezes abrir o portão então decidi pular o muro. Dei impulso e subi caindo diretamente na rua.
Corri pela rua abaixo, não sabia onde eu estava. Senti minhas forças acabarem, eu estou
realmente muito tonta. Cai batendo a cabeça, quase ninguém na rua...
CONTINUA...
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Heey carrots!! E ai gostaram? Mas um capitulo da MITD.Será que a Lúcia vai achar a Samanta? O que vai acontecer com ela?
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