MITD- 2ª Temporada-Capitulo 13: Sou Giulia Salvatore.
-Pessoal eu, queria fazer uma pergunta, para todos vocês.-Olhei para todos, parando meu olhar no Zain ao meu lado.-No começo, vocês quiseram me ajudar, se envolveram na minha vingança e em fim, ninguém sabia ao certo o perigo que correm perante essas pessoas. Eu queria saber se mesmo agora sabendo do que eles são capazes, vocês querem continuar nessa comigo?-Perguntei, a resposta agora, é incerta, tenho medo do que será dito.
-Eu acho que no momento em que nós no dignamos a te ajudar, já deveríamos ter consciência do que poderia acontecer.-Louis disse seriamente.
-Concordo com o Louis, afinal ninguém obrigou ninguém a absolutamente nada.-Disse Bia.
-Eu só me sinto culpada por tudo que vem acontecendo com vocês, e isso não está me fazendo bem.-Falei e passei a mão sobre os cabelos.
-Samanta, coloque uma coisa na sua cabeça, cada um de nós aqui estamos dispostos a qualquer coisa por você.-Liam falou sorrindo, retribui.
-Eu vou continuar nessa.-Disse Louis.
-Eu com certeza.-Seguiu Bia. Por fim, todos se comprometeram a continuar.
-Eu agradeço vocês por tudo, tudo que já fizeram, tudo que passou... Eu vou ser grata o resto da minha vida por vocês.-Foi impossível não me emocionar ao dizer isso.
Depois do café, a harmonia da casa melhorou e muito. Estou com milhares de coisas pendentes na minha cabeça, preciso conversar com a Ally, ir ao hospício e tentar pegar a Lúcia, o que eu mais quero agora, antes que minha barriga comece a crescer e eu já não possa fazer o que eu quero pelos cuidados que terei que ter, é isso. Resolvi que vou focar apenas em uma coisa agora, para ir eliminando os fatos de importância alguma no momento.
-Zain, precisamos resolver aquilo do hospício que eu te contei.-Falei me sentando em seu colo, ele estava sentado na poltrona, admirando a varanda.-Precisamos resolver isso ainda hoje.-Sai de seu colo e peguei meu celular, voltando para o colo do Zain, discando para a Joana logo em seguida.
-Alô, oi Joana.
-Oi Sam, está tudo bem?-Perguntou.
-Sim, Joana, queria resolver aquilo do hospício, a curiosidade está me matando.-Falei animada. Saber que alguns nós podem se desatar é uma sensação única.
-Realmente, se quiser ir lá hoje, acho que só vai precisar de dinheiro para alguém nos ceder os papeis.
-Isso não tem problema, sim vamos, hoje ás 14:30, pode ser? Eu passo ai para te buscar.-Combinamos.
Raquel Pov's
Eu vou enfrentar isso, tenho que superar. Ele é meu pai antes de tudo, ele é o único familiar que tenho, mas infelizmente já não posso mais tê-lo por perto, guardo as magoas dentro de mim, mas já faz tanto tempo que eu não o visito, já faz quatro anos.
-Vai aonde Raquel?-Perguntou Harry, enquanto eu me arrumava.
-Sair.-Respondi e ele franziu a testa.
-Aonde você vai? Vou ir junto, com certeza.-Riu.
-Vou ir ver meu pai, hoje é aniversário dele.-Seu sorriso fechou.
-Quer que eu te acompanhe?-Perguntou e sentou-se na cama.
-Acho melhor não.
Peguei minha moto, a carta e saí em direção aquele lugar, o qual eu já não vou há quatro anos. Eu sinto um rancor enorme por tudo, e não sei se algum dia vou conseguir perdoá-lo, por me deixar só tão cedo, e pela sua falta de responsabilidade em seus atos.
Eu não queria estar aqui. Esse lugar frio, escuro, não me apetece em nada. Permanecer aqui me deixa ainda pior ao ver a realidade do meu pai, a realidade que ele mesmo procurou.
-Me acompanhe por favor.-Disse a policial me guiando até a sala de visitas. Sentei-me na cadeira. Minhas mão estavam frias, é a primeira vez que eu fico nervosa como estou agora. Ele estava vindo acompanhado de um policial, seus cabelos estavam grisalhos, ao se aproximar mais pude notar sua magreza. Me apavora a forma que ele se encontra.
-Não esperava sua visita, já faz quatro anos.-Sentou-se a minha frente, uma mesa nos separava.
-Eu precisei desses quatro anos para refletir. Hoje é seu aniversário...-Ele sorriu de lado, meu pai não consegue me olhar nos olhos, desde que foi preso.
-Nesse lugar esse tipo de data é insignificante, a única data que importa é quando vamos sair daqui.-Ele mantinha o olhar baixo, sem me olhar.
-Você só está pagando pelo crime que cometeu.-Ele finalmente me olhou.
-Eu não estava traficando.-Disse rudemente.
-Não é isso que as drogas na sua mochila provam.-Retruquei.
-Filha, eu não era o dono daquelas drogas, armaram para mim.-Ele estava quase chorando. É difícil ser assim com ele, mas realmente ele não pensou nas consequências.
-Isso todo o condenado fala, que não tem culpa alguma.-A carta estava na minha mão, mas a coragem de entrega-la está muito longe.
-Raquel, eu só queria que você acreditasse em mim, um dia ainda vou te provar que eu sou inocente.-Ele pegou na minha mão.-O que anda fazendo? Dá última vez que conversamos estava com muitos amigos, que te apoiavam muito.-Comentou.
-Estou ajudando uma nova amiga, Samanta Cartter, faz um tempo que ela entrou no grupo.-Ele me olhou assutado.
-Cartter? Samanta Cartter?-Manteve a expressão.
-Sim, por quê? Algum problema?
-O horário de visitas já vai acabar.-Avisou a policial.
-Nada. Você pode me abraçar?-Assenti. Levantei e nos abraçamos. Ele apertou ainda mais o abraço.
-Quero que leia tudo que está escrito aqui, mas só quando já estiver na cela.-Pedi ao fim do abraço o entregando a carta.
-Derek, acabou o horário de visitas.-Chamou a policial, ele me abraçou novamente e saiu.
Lá estava tudo que precisava ser dito. Tudo que eu não tenho coragem de dizer, lá está o meu perdão a ele, que deveria ser dado há muito tempo, mas de momento eu não consegui perdoá-lo. Vê-lo sendo algemado, foi a cena mais marcante da minha vida, foi como se meu ponto seguro estivesse sendo levado, e foi.
Mas já que ele disse que irá me provar sua inocência, eu estou ansciosa por isso.
Samanta Pov's
Joana entrou no carro e me deu o endereço do hospício.
-Simplesmente, vamos lá e pedir para que eles abram os arquivos, e chequem se alguém com o sobrenome de Way ou Cartter já foi internado em algum dos hospícios de Londres.-Disse Joana.-E se houver documentos lá e quisermos, damos um jeito, oferecemos dinheiro.
-Óbvio, eu preciso de tudo sobre o meu passado, e algo me diz que sim há documentos e eu preciso deles.-Falei convicta.
-Você precisa entender o passado, precisa ter tudo esclarecido.-Disse Zain.
-Eu realmente nunca soube de ninguém internado em uma clinica psiquiátrica.-Comentou Joana.
Entramos no local, muitas enfermeiras circulavam por nós. Nos dirigimos até o balcão da recepcionista.
-Olá, boa tarde.-Sorri.
-Boa tarde, posso ajudar? Hoje não é dia de visitas moça.-Sorriu a velha recepcionista enquanto anotava alguma coisa.
-Não, não vim visitar ninguém, eu queria saber onde eu posso ter informações sobre os registros? Eu queria saber se uma pessoa já foi internada em algum desses hospícios de Londres.-Ela me olhou e pensou um pouco.
-Me dê o sobrenome, eu checo em que hospício estão esses documentos.
-Cartter ou Way.-Disse Joana. A mulher abriu umas páginas no computador e me olhou.
-Só há Pitter Cartter.-Olhei para a Joana que me olhou surpresa.-Os registros constam no Rest Of Angels, uma clínica aqui de Londres mesmo.-Ela anotou o endereço.
-Muito obrigada.-Peguei o papel de sua mão e saímos.
-Eu estou perdida, não sabia que seu irmão já havia sido internado?-Perguntei indo em direção ao carro.
-Não, não, não! O único período que pode ter acontecido, foi quando Pitter tinha 12 anos, e meu pai disse que ele iria morar com uma madrinha dele, depois de uns anos ele voltou.-Joana estava atordoada.
-Vamos ver se conseguimos esses registros com alguém que aceite um dinheiro por isso, e checamos quantos anos ele tinha na época da internação.-Zain falou se escorando no carro.
Zain puxou a mulher com um vestidinho branco, que iria entrar no lugar. Uma enfermeira muito bonita, de sorriso largo e olhos escuros como seus cabelos cumpridos, ela tinha que nos ajudar.
-Está me machucando, seu grosso.-Ela disse.
-Calma Zain, pode solta-la.-Pedi.
-O que aconteceu? Não conheço vocês!-Ela estava assustada, ou brava mesmo.
-Você trabalha aí?-Perguntei. Ela assentiu.-Quero que consiga uns papéis de um ex-paciente, posso te pagar muito bem se me fizer esse favor.-Ela sorriu.
-Posso fazer isso por você, qual o nome do ex-paciente?-Perguntou.
-Pitter Cartter.-Ela anotou em seu celular, e me olhou.
-Quer que eu roube os papéis? Isso é arriscado demais...-Ela me olhou, parecia estar interessada em me ajudar mesmo. Gostei dessa garota, acho que ela é uma boa aliada.
-Eu vou te pagar bem, mas entenda que preciso desses papéis.-Ela sorriu.
-Não quero dinheiro algum, mas vou te ajudar. Ao fim do meus expediente, ás 20:00, te entrego os papéis aonde?-Perguntou.
-Pode ser na sua casa Joana?-Perguntei e ela afirmou. Passei o endereço logo em seguida.
-Ela não aceitou dinheiro, isso me impressionou.-Comentou Zain.
-Ela parece ser uma boa pessoa, tomara que faça exatamente o que pedimos.-Joana aparentava preocupação.
-Joana, eu ainda não entendi o porquê do Pitter ter sido internado, não lembra de mais nada?-Perguntei, ela suspirou.
-A única coisa que eu lembro, é que meu pai, o Stevan, havia levado o Pitter para morar com a madrinha, apenas isso.
Klara Pov's
Fui andando em direção a piscina, ninguém nunca entrou nela, acho que será ótimo para relaxar. Tirei a saída de banho e sentei na borda da piscina, passando os dedos sobre a fria água.
-Nem para me convidar.-A voz de Niall rompeu minha atenção. O olhei e sorri.
-Desculpa, achava que tinha saído também.-Ele sorriu e tirou a camiseta, se jogando na piscina em seguida.
-Porra que água gelada!-Falou logo que pulou, comecei a rir.-Não vai entrar?-Se aproximou de mim.
-Não sou louca.-Ele riu, coloquei minhas pernas dentro da água.
-Entra, fica aqui comigo.-Ele alisou minha perna. Digamos que depois daquela conversa que eu e Niall tivemos, estamos mais próximos, conversamos mais, mas não repetimos um beijo si quer, infelizmente.
-Já estou aqui.-Ele continuou a alisar minha perna.
-Quero que fique perto, aqui, entra.-Ele sorriu.
-Está gelada.-Falei me referindo a água.
-Eu te esquento.-Ele falou e sorriu de lado.
Eu entrei na piscina, a água estava bem gelada. Niall envolveu suas mãos na minha cintura e me prensou na parede da piscina, logo o beijo. Suas mãos circulavam livremente pelo meu corpo, ele estava por algum motivo apressado com o beijo.
-Se sente quente?-Perguntou beijando meu pescoço.
-Muito...-Sussurrei.
-Olha como está me deixando Klara...-Ele pegou minha mão a colocando dentro de sua bermuda, ele está ereto.
-Vamos resolver isso.-Falei abrindo os botões de sua bermuda, ele apertou fortemente minha cintura.
Niall logo se livrou da bermuda. Ele puxou meu cabelo e beijou meu pescoço.
-Segura.-Ordenou colocando minha mão sobre seu membro, realmente ele estava somente com a bermuda antes.
Peguei em seu membro e comecei a masturbá-lo lentamente, observando sua expressão, ele fechou seus olhos e urrou assim que aumentei a velocidade.
Ele retirou a parte de baixo do meu biquíni e eu soltei seu membro. Envolvi minhas pernas na sua cintura e ele começou a passar seu pênis na minha entrada, logo me penetrou fortemente, fazendo a água jorrar e balançar muito após o ato.
-Isso.-Gemi quando ele começou a estocar fortemente.
-Assim meu anjo...-Ele sussurrou, fiquei minhas unhas nele, o aranhando de prazer.
Harry Pov's
Raquel está estranha. Ela chegou tão diferente. Eu sei como é difícil isso para ela, afinal, acompanhei bem quando o pai dela foi preso, ela era tão novinha, e eu sei que ela precisa de mim depois dessa visita ao pai. Apesar de Raquel usar um escudo que a impede de ser sensível, no fundo eu sei que ela é, e eu vou apoia-la agora.
-Ele está tão diferente Harry, tão magro, tão triste, tão pálido...-Raquel disse com os olhos cheios de lágrimas, quer chorar mas é orgulhosa de mais para isso.
-Meu amor, deixa de ser durona, vem deitar aqui comigo.-Pedi.
-Eu não preciso disso Harry.-Ela me olhou brava.
-Raquel, vem aqui sua baleia.-Ela jogou o copo de água em mim.-Molhou minha camiseta sua quenga.-Eu disse rindo e ela me encheu de tapas.
-Quenga é a filha da puta da sua irmã.-A encarei.
-Sua sem educação, falando da sua sogra e da cunhada...-A puxei para a cama e ela me bateu.
-Sou solteira.-A encarei novamente.
-Quando você precisar gozar quero ver dizer isto.-Ela riu e ficou corada.
-Obrigada por me fazer rir, seu idiota.-Ela me beijou.
Samanta Pov's
-Eu acho que no momento em que nós no dignamos a te ajudar, já deveríamos ter consciência do que poderia acontecer.-Louis disse seriamente.
-Concordo com o Louis, afinal ninguém obrigou ninguém a absolutamente nada.-Disse Bia.
-Eu só me sinto culpada por tudo que vem acontecendo com vocês, e isso não está me fazendo bem.-Falei e passei a mão sobre os cabelos.
-Samanta, coloque uma coisa na sua cabeça, cada um de nós aqui estamos dispostos a qualquer coisa por você.-Liam falou sorrindo, retribui.
-Eu vou continuar nessa.-Disse Louis.
-Eu com certeza.-Seguiu Bia. Por fim, todos se comprometeram a continuar.
-Eu agradeço vocês por tudo, tudo que já fizeram, tudo que passou... Eu vou ser grata o resto da minha vida por vocês.-Foi impossível não me emocionar ao dizer isso.
...
Depois do café, a harmonia da casa melhorou e muito. Estou com milhares de coisas pendentes na minha cabeça, preciso conversar com a Ally, ir ao hospício e tentar pegar a Lúcia, o que eu mais quero agora, antes que minha barriga comece a crescer e eu já não possa fazer o que eu quero pelos cuidados que terei que ter, é isso. Resolvi que vou focar apenas em uma coisa agora, para ir eliminando os fatos de importância alguma no momento.
-Zain, precisamos resolver aquilo do hospício que eu te contei.-Falei me sentando em seu colo, ele estava sentado na poltrona, admirando a varanda.-Precisamos resolver isso ainda hoje.-Sai de seu colo e peguei meu celular, voltando para o colo do Zain, discando para a Joana logo em seguida.
-Alô, oi Joana.
-Oi Sam, está tudo bem?-Perguntou.
-Sim, Joana, queria resolver aquilo do hospício, a curiosidade está me matando.-Falei animada. Saber que alguns nós podem se desatar é uma sensação única.
-Realmente, se quiser ir lá hoje, acho que só vai precisar de dinheiro para alguém nos ceder os papeis.
-Isso não tem problema, sim vamos, hoje ás 14:30, pode ser? Eu passo ai para te buscar.-Combinamos.
Raquel Pov's
Eu vou enfrentar isso, tenho que superar. Ele é meu pai antes de tudo, ele é o único familiar que tenho, mas infelizmente já não posso mais tê-lo por perto, guardo as magoas dentro de mim, mas já faz tanto tempo que eu não o visito, já faz quatro anos.
-Vai aonde Raquel?-Perguntou Harry, enquanto eu me arrumava.
-Sair.-Respondi e ele franziu a testa.
-Aonde você vai? Vou ir junto, com certeza.-Riu.
-Vou ir ver meu pai, hoje é aniversário dele.-Seu sorriso fechou.
-Quer que eu te acompanhe?-Perguntou e sentou-se na cama.
-Acho melhor não.
Peguei minha moto, a carta e saí em direção aquele lugar, o qual eu já não vou há quatro anos. Eu sinto um rancor enorme por tudo, e não sei se algum dia vou conseguir perdoá-lo, por me deixar só tão cedo, e pela sua falta de responsabilidade em seus atos.
...
Eu não queria estar aqui. Esse lugar frio, escuro, não me apetece em nada. Permanecer aqui me deixa ainda pior ao ver a realidade do meu pai, a realidade que ele mesmo procurou.
-Me acompanhe por favor.-Disse a policial me guiando até a sala de visitas. Sentei-me na cadeira. Minhas mão estavam frias, é a primeira vez que eu fico nervosa como estou agora. Ele estava vindo acompanhado de um policial, seus cabelos estavam grisalhos, ao se aproximar mais pude notar sua magreza. Me apavora a forma que ele se encontra.
-Não esperava sua visita, já faz quatro anos.-Sentou-se a minha frente, uma mesa nos separava.
-Eu precisei desses quatro anos para refletir. Hoje é seu aniversário...-Ele sorriu de lado, meu pai não consegue me olhar nos olhos, desde que foi preso.
-Nesse lugar esse tipo de data é insignificante, a única data que importa é quando vamos sair daqui.-Ele mantinha o olhar baixo, sem me olhar.
-Você só está pagando pelo crime que cometeu.-Ele finalmente me olhou.
-Eu não estava traficando.-Disse rudemente.
-Não é isso que as drogas na sua mochila provam.-Retruquei.
-Filha, eu não era o dono daquelas drogas, armaram para mim.-Ele estava quase chorando. É difícil ser assim com ele, mas realmente ele não pensou nas consequências.
-Isso todo o condenado fala, que não tem culpa alguma.-A carta estava na minha mão, mas a coragem de entrega-la está muito longe.
-Raquel, eu só queria que você acreditasse em mim, um dia ainda vou te provar que eu sou inocente.-Ele pegou na minha mão.-O que anda fazendo? Dá última vez que conversamos estava com muitos amigos, que te apoiavam muito.-Comentou.
-Estou ajudando uma nova amiga, Samanta Cartter, faz um tempo que ela entrou no grupo.-Ele me olhou assutado.
-Cartter? Samanta Cartter?-Manteve a expressão.
-Sim, por quê? Algum problema?
-O horário de visitas já vai acabar.-Avisou a policial.
-Nada. Você pode me abraçar?-Assenti. Levantei e nos abraçamos. Ele apertou ainda mais o abraço.
-Quero que leia tudo que está escrito aqui, mas só quando já estiver na cela.-Pedi ao fim do abraço o entregando a carta.
-Derek, acabou o horário de visitas.-Chamou a policial, ele me abraçou novamente e saiu.
Lá estava tudo que precisava ser dito. Tudo que eu não tenho coragem de dizer, lá está o meu perdão a ele, que deveria ser dado há muito tempo, mas de momento eu não consegui perdoá-lo. Vê-lo sendo algemado, foi a cena mais marcante da minha vida, foi como se meu ponto seguro estivesse sendo levado, e foi.
Mas já que ele disse que irá me provar sua inocência, eu estou ansciosa por isso.
Samanta Pov's
Joana entrou no carro e me deu o endereço do hospício.
-Simplesmente, vamos lá e pedir para que eles abram os arquivos, e chequem se alguém com o sobrenome de Way ou Cartter já foi internado em algum dos hospícios de Londres.-Disse Joana.-E se houver documentos lá e quisermos, damos um jeito, oferecemos dinheiro.
-Óbvio, eu preciso de tudo sobre o meu passado, e algo me diz que sim há documentos e eu preciso deles.-Falei convicta.
-Você precisa entender o passado, precisa ter tudo esclarecido.-Disse Zain.
-Eu realmente nunca soube de ninguém internado em uma clinica psiquiátrica.-Comentou Joana.
...
Entramos no local, muitas enfermeiras circulavam por nós. Nos dirigimos até o balcão da recepcionista.
-Olá, boa tarde.-Sorri.
-Boa tarde, posso ajudar? Hoje não é dia de visitas moça.-Sorriu a velha recepcionista enquanto anotava alguma coisa.
-Não, não vim visitar ninguém, eu queria saber onde eu posso ter informações sobre os registros? Eu queria saber se uma pessoa já foi internada em algum desses hospícios de Londres.-Ela me olhou e pensou um pouco.
-Me dê o sobrenome, eu checo em que hospício estão esses documentos.
-Cartter ou Way.-Disse Joana. A mulher abriu umas páginas no computador e me olhou.
-Só há Pitter Cartter.-Olhei para a Joana que me olhou surpresa.-Os registros constam no Rest Of Angels, uma clínica aqui de Londres mesmo.-Ela anotou o endereço.
-Muito obrigada.-Peguei o papel de sua mão e saímos.
-Eu estou perdida, não sabia que seu irmão já havia sido internado?-Perguntei indo em direção ao carro.
-Não, não, não! O único período que pode ter acontecido, foi quando Pitter tinha 12 anos, e meu pai disse que ele iria morar com uma madrinha dele, depois de uns anos ele voltou.-Joana estava atordoada.
-Vamos ver se conseguimos esses registros com alguém que aceite um dinheiro por isso, e checamos quantos anos ele tinha na época da internação.-Zain falou se escorando no carro.
...
Zain puxou a mulher com um vestidinho branco, que iria entrar no lugar. Uma enfermeira muito bonita, de sorriso largo e olhos escuros como seus cabelos cumpridos, ela tinha que nos ajudar.
-Está me machucando, seu grosso.-Ela disse.
-Calma Zain, pode solta-la.-Pedi.
-O que aconteceu? Não conheço vocês!-Ela estava assustada, ou brava mesmo.
-Você trabalha aí?-Perguntei. Ela assentiu.-Quero que consiga uns papéis de um ex-paciente, posso te pagar muito bem se me fizer esse favor.-Ela sorriu.
-Posso fazer isso por você, qual o nome do ex-paciente?-Perguntou.
-Pitter Cartter.-Ela anotou em seu celular, e me olhou.
-Quer que eu roube os papéis? Isso é arriscado demais...-Ela me olhou, parecia estar interessada em me ajudar mesmo. Gostei dessa garota, acho que ela é uma boa aliada.
-Eu vou te pagar bem, mas entenda que preciso desses papéis.-Ela sorriu.
-Não quero dinheiro algum, mas vou te ajudar. Ao fim do meus expediente, ás 20:00, te entrego os papéis aonde?-Perguntou.
-Pode ser na sua casa Joana?-Perguntei e ela afirmou. Passei o endereço logo em seguida.
-Ela não aceitou dinheiro, isso me impressionou.-Comentou Zain.
-Ela parece ser uma boa pessoa, tomara que faça exatamente o que pedimos.-Joana aparentava preocupação.
-Joana, eu ainda não entendi o porquê do Pitter ter sido internado, não lembra de mais nada?-Perguntei, ela suspirou.
-A única coisa que eu lembro, é que meu pai, o Stevan, havia levado o Pitter para morar com a madrinha, apenas isso.
Klara Pov's
Fui andando em direção a piscina, ninguém nunca entrou nela, acho que será ótimo para relaxar. Tirei a saída de banho e sentei na borda da piscina, passando os dedos sobre a fria água.
-Nem para me convidar.-A voz de Niall rompeu minha atenção. O olhei e sorri.
-Desculpa, achava que tinha saído também.-Ele sorriu e tirou a camiseta, se jogando na piscina em seguida.
-Porra que água gelada!-Falou logo que pulou, comecei a rir.-Não vai entrar?-Se aproximou de mim.
-Não sou louca.-Ele riu, coloquei minhas pernas dentro da água.
-Entra, fica aqui comigo.-Ele alisou minha perna. Digamos que depois daquela conversa que eu e Niall tivemos, estamos mais próximos, conversamos mais, mas não repetimos um beijo si quer, infelizmente.
-Já estou aqui.-Ele continuou a alisar minha perna.
-Quero que fique perto, aqui, entra.-Ele sorriu.
-Está gelada.-Falei me referindo a água.
-Eu te esquento.-Ele falou e sorriu de lado.
Eu entrei na piscina, a água estava bem gelada. Niall envolveu suas mãos na minha cintura e me prensou na parede da piscina, logo o beijo. Suas mãos circulavam livremente pelo meu corpo, ele estava por algum motivo apressado com o beijo.
-Se sente quente?-Perguntou beijando meu pescoço.
-Muito...-Sussurrei.
-Olha como está me deixando Klara...-Ele pegou minha mão a colocando dentro de sua bermuda, ele está ereto.
-Vamos resolver isso.-Falei abrindo os botões de sua bermuda, ele apertou fortemente minha cintura.
Niall logo se livrou da bermuda. Ele puxou meu cabelo e beijou meu pescoço.
-Segura.-Ordenou colocando minha mão sobre seu membro, realmente ele estava somente com a bermuda antes.
Peguei em seu membro e comecei a masturbá-lo lentamente, observando sua expressão, ele fechou seus olhos e urrou assim que aumentei a velocidade.
Ele retirou a parte de baixo do meu biquíni e eu soltei seu membro. Envolvi minhas pernas na sua cintura e ele começou a passar seu pênis na minha entrada, logo me penetrou fortemente, fazendo a água jorrar e balançar muito após o ato.
-Isso.-Gemi quando ele começou a estocar fortemente.
-Assim meu anjo...-Ele sussurrou, fiquei minhas unhas nele, o aranhando de prazer.
Harry Pov's
Raquel está estranha. Ela chegou tão diferente. Eu sei como é difícil isso para ela, afinal, acompanhei bem quando o pai dela foi preso, ela era tão novinha, e eu sei que ela precisa de mim depois dessa visita ao pai. Apesar de Raquel usar um escudo que a impede de ser sensível, no fundo eu sei que ela é, e eu vou apoia-la agora.
-Ele está tão diferente Harry, tão magro, tão triste, tão pálido...-Raquel disse com os olhos cheios de lágrimas, quer chorar mas é orgulhosa de mais para isso.
-Meu amor, deixa de ser durona, vem deitar aqui comigo.-Pedi.
-Eu não preciso disso Harry.-Ela me olhou brava.
-Raquel, vem aqui sua baleia.-Ela jogou o copo de água em mim.-Molhou minha camiseta sua quenga.-Eu disse rindo e ela me encheu de tapas.
-Quenga é a filha da puta da sua irmã.-A encarei.
-Sua sem educação, falando da sua sogra e da cunhada...-A puxei para a cama e ela me bateu.
-Sou solteira.-A encarei novamente.
-Quando você precisar gozar quero ver dizer isto.-Ela riu e ficou corada.
-Obrigada por me fazer rir, seu idiota.-Ela me beijou.
Samanta Pov's
...
Eu e Zain depois que passamos em casa, fomos para a casa da Joana. A casa dela realmente é muito longe.
-Não vejo a hora de ter esses documentos em mãos.-Falei e a Joana sorriu. A campainha tocou, Joana foi atende-la.
-Pode entrar.-Joana deu passagem para ela entrar.
-Boa noite...-Ela disse caminhando até nós.
-Me siga seu nome, não nos apresentamos ainda.-Levantei.-Prazer, meu nome é Samanta Cartter.-Eu não deveria, mas mesmo assim disse meu verdadeiro nome.
-Sou Giulia Salvatore, prazer.-Ela sorriu.
-Bonito nome.-Disse Joana. Concordei com a cabeça.
-Os papéis Samanta, foi difícil tirá-los de lá.-Riu, me entregando um envelope branco.
-Quanto quer pelo serviço?-Perguntei puxando a carteira do bolso.
-Nada, eu ajudei, porque sinto que você precisa, estou disposta a te ajudar, sem nada em troca.-Ela sentou-se ao sofá, fiz o mesmo.
Giulia Salvatore Pov's
Sentei ao sofá e ela ao meu lado, estava pensativa, seu olhar estava distante. Samanta parece forte, quis passar-se de durona, mas qualquer um vê que ela não é assim. Posso palpitar que ela já sofreu muito ao decorrer da vida, ela carrega no olhar uma tristeza profunda, que se analisada com atenção é notada.
Dá para perceber que seu namorado significa muito para ela, talvez em meio a tudo, ele seja seu ponto forte, seu porto seguro em meio a tudo que já aconteceu.
O loiro claro do seu cabelo cumprido prende a atenção em seus olhos azuis, suas bochechas são rosadas, acho que esqueci de mencionar que observo cada detalhe das pessoas. Ela usa um jeans preto e uma jaqueta de couro igualmente preta, com uma regata branca por baixo.
O mais engraçado é ver o olhar do namorado dela, esse Zayn. Ele tem um olhar sobre ela incrível, dá pra ver o amor que ele sente por ela. Reparando mais em sua barriga, palpito que ela esteja grávida, sua barriga marca bem na regata branca que veste.
-Desculpe, mas, você está grávida?-Perguntei sendo totalmente indiscreta. Talvez seja um defeito, ou uma qualidade, mas eu sou muito direta. Ela sorriu, seu sorriso é muito bonito.
-Já dá pra notar?-Ela passou a mão sobre a barriga.
-Uhum.-Sorri e ela me olhou.
-Estou sim, de dois meses apenas, são gêmeos.-Ela riu boba.
-Bom, Samanta, tenho que ir, vou cuidar da Annelyze.-Samanta franziu a testa e levantou.
-Tudo bem, obrigada pelo favor, Giulia.-Ela me abraçou fortemente, retribui.
Ally Pov's
Eu e Logan estamos hospedados em um hotel e eu estou indo agora mesmo pegar as minha coisas. Pode até ser arriscado ir naquele lugar agora, mas eu não tenho medo do meu pai. Pedi ao Logan que ficasse, não quero que ele se envolva, talvez para mim o Pitter não faça nada, mas para o Logan eu não duvido.
-Então a princesinha retornou...-Um dos capangas do meu pai disse assim que cruzei a porta. É inacreditável que eu passei a vida toda dividindo o mesmo teto com esses marginais.
-Toma no cú.-Falei assim que passei por ele. Fui andando direto para o meu quarto.
-Aonde passou?-A voz do meu pai invadindo meu quarto era a última coisa que eu queria ouvir.
-Não te importa.-Falei colocando as roupas de qualquer forma dentro da mala.
-Ainda está na minha casa, de baixo do meu teto, me deve satisfações.-Ele me puxou pelo braço me forçando olhar pra ele.
-Tudo que você precisa saber é que eu nunca mais vou olhar nessa sua cara.-Minha voz expressava totalmente a raiva que eu sento. É como se a cada vez que olho pra ele me vem na cabeça tudo que ele fez, e faz até hoje, sinto nojo do meu pai.
-Pode ter certeza Andrielle que viva você e aquele filho da puta não irão ficar!-Ele gritou e me jogou na cama.
-Está me ameaçando? Você não é nada sem esses putos que te cercam! Você não é nada, é um lixo!-Aquelas palavras precisavam ser ditas, ele é a pior pessoa que eu já pude conhecer na minha vida, e eu já cansei de guardar tudo isso pra mim.
-Eu vou matar você, como eu matei a vadia da sua mãe, sua vagabunda.-Realmente, ele está começando a mostrar a mim, quem realmente sempre foi, mas é claro, no momento em que alguém deixa de servi-lo, se torna uma ameaça a ele.
-Vagabunda? Quem você pensa que é para me insultar? Pedófilo desgraçado, você merece... Olha, eu não vou perder tempo com você.-Fechei minha mala e sai andando.
-VOCÊ VAI MORRER, PODE TER CERTEZA DISSO!-Gritou.
Sai de lá batendo a porta da saída principal. Eu nunca mais quero olhar para a cara desse monstro, ele tem coragem de insultar a minha mãe? Ele é um lixo de pessoa, que já cometeu todos os erros possíveis.
Estou saindo dessa casa não só por mim, ou pelo Logan, e sim pela Samanta. Eu quero ajudá-la, preciso ajudá-la. Logan irá me ajudar, já combinamos perfeitamente isso.
-Aonde a putinha vai?-A voz daquela loira atrás de mim, me fez virar e soltar a mala.
-Eu não estou com paciência para te aturar hoje garota!-Dei passos firmes até ela, parando cara a cara.
-Já vai ir?-Olhou para a mala.-Sempre te considerei uma irmãzinha.-Disse debochando.
-Cala a boca garota, me esquece.-Dei as costas e peguei minha mala, andando em direção ao grande portão, pretendo nunca mais voltar nesse lugar.
Louis Pov's
Estou louco por esse menino que está a caminho. Bianca é a mãe do meu filho, e eu realmente penso muito sobre casamento, essa mulher vai ser minha para todo o sempre. Troy será um menino de muita sorte, com uma mãe maravilhosa, um pai excelente no futebol que poderá ensiná-lo com todo o amor, certo, fui meio convencido agora, mas eu realmente não vejo a hora de pegá-lo no colo, achar os seus traços semelhantes ao nossos, e ensinar muito ao meu pequeno.
-Amor, vamos descer? Quero ver se a Sam chegou.-Disse Bia prendendo o cabelo. Sua barriguinha está linda já.
-Vamos sim.
Sam e Zain chegaram com uma cara nada boa, Sam foi direto para a cozinha e Zain sentou-se a poltrona. Hoje é o aniversário do pai da Raquel, dá pra perceber como ela está cabisbaixa por isso, não está como o seu normal de sempre.
-Conseguiram os documentos do hospício?-Perguntou Eduarda, assim que Sam chegou a sala com um copo de água.
-Conseguimos...-Respondeu Zain.
-Pitter foi internado aos 12 anos de idade...-Sam estava distante, pensativa. Ela sentou-se na guarda do sofá, bebendo um gole da água logo depois.
-E o que irá fazer em relação a isso? Afinal, isso não nos ajuda em nada.-Disse Harry. Raquel o olhou, seu olhar está amedrontante.
-Eu ainda não sei, tenho tantas coisas pedentes... Ai...-Samanta colocou a mão sobre a barriga.
-Está tudo bem amor?-Perguntou Zain a olhando.
-Foi só uma pontada.-Raquel levantou enfurecida.
-Só uma pontada Sam? Tem certeza disso? Tudo isso só está acontecendo por causa da porra da sua vingança, nem parece que você se importa com esses bebês.-Disse exaltada. Todos nós estávamos com a atenção sobre ela.
-Nunca você vai ter noção do amor que eu sinto por esses bebês, então jamais diga isso a mim.-Samanta levantou também, ficando as duas cara a cara.
-Se você tivesse um pingo de amor por esses bebês, saberia que está colocando a vida deles em risco!-O tom de voz da Raquel saiu extremamente grave.
Continua...
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-Pode entrar.-Joana deu passagem para ela entrar.
-Boa noite...-Ela disse caminhando até nós.
-Me siga seu nome, não nos apresentamos ainda.-Levantei.-Prazer, meu nome é Samanta Cartter.-Eu não deveria, mas mesmo assim disse meu verdadeiro nome.
-Sou Giulia Salvatore, prazer.-Ela sorriu.
-Bonito nome.-Disse Joana. Concordei com a cabeça.
-Os papéis Samanta, foi difícil tirá-los de lá.-Riu, me entregando um envelope branco.
-Quanto quer pelo serviço?-Perguntei puxando a carteira do bolso.
-Nada, eu ajudei, porque sinto que você precisa, estou disposta a te ajudar, sem nada em troca.-Ela sentou-se ao sofá, fiz o mesmo.
Giulia Salvatore Pov's
Sentei ao sofá e ela ao meu lado, estava pensativa, seu olhar estava distante. Samanta parece forte, quis passar-se de durona, mas qualquer um vê que ela não é assim. Posso palpitar que ela já sofreu muito ao decorrer da vida, ela carrega no olhar uma tristeza profunda, que se analisada com atenção é notada.
Dá para perceber que seu namorado significa muito para ela, talvez em meio a tudo, ele seja seu ponto forte, seu porto seguro em meio a tudo que já aconteceu.
O loiro claro do seu cabelo cumprido prende a atenção em seus olhos azuis, suas bochechas são rosadas, acho que esqueci de mencionar que observo cada detalhe das pessoas. Ela usa um jeans preto e uma jaqueta de couro igualmente preta, com uma regata branca por baixo.
O mais engraçado é ver o olhar do namorado dela, esse Zayn. Ele tem um olhar sobre ela incrível, dá pra ver o amor que ele sente por ela. Reparando mais em sua barriga, palpito que ela esteja grávida, sua barriga marca bem na regata branca que veste.
-Desculpe, mas, você está grávida?-Perguntei sendo totalmente indiscreta. Talvez seja um defeito, ou uma qualidade, mas eu sou muito direta. Ela sorriu, seu sorriso é muito bonito.
-Já dá pra notar?-Ela passou a mão sobre a barriga.
-Uhum.-Sorri e ela me olhou.
-Estou sim, de dois meses apenas, são gêmeos.-Ela riu boba.
-Bom, Samanta, tenho que ir, vou cuidar da Annelyze.-Samanta franziu a testa e levantou.
-Tudo bem, obrigada pelo favor, Giulia.-Ela me abraçou fortemente, retribui.
Ally Pov's
Eu e Logan estamos hospedados em um hotel e eu estou indo agora mesmo pegar as minha coisas. Pode até ser arriscado ir naquele lugar agora, mas eu não tenho medo do meu pai. Pedi ao Logan que ficasse, não quero que ele se envolva, talvez para mim o Pitter não faça nada, mas para o Logan eu não duvido.
-Então a princesinha retornou...-Um dos capangas do meu pai disse assim que cruzei a porta. É inacreditável que eu passei a vida toda dividindo o mesmo teto com esses marginais.
-Toma no cú.-Falei assim que passei por ele. Fui andando direto para o meu quarto.
-Aonde passou?-A voz do meu pai invadindo meu quarto era a última coisa que eu queria ouvir.
-Não te importa.-Falei colocando as roupas de qualquer forma dentro da mala.
-Ainda está na minha casa, de baixo do meu teto, me deve satisfações.-Ele me puxou pelo braço me forçando olhar pra ele.
-Tudo que você precisa saber é que eu nunca mais vou olhar nessa sua cara.-Minha voz expressava totalmente a raiva que eu sento. É como se a cada vez que olho pra ele me vem na cabeça tudo que ele fez, e faz até hoje, sinto nojo do meu pai.
-Pode ter certeza Andrielle que viva você e aquele filho da puta não irão ficar!-Ele gritou e me jogou na cama.
-Está me ameaçando? Você não é nada sem esses putos que te cercam! Você não é nada, é um lixo!-Aquelas palavras precisavam ser ditas, ele é a pior pessoa que eu já pude conhecer na minha vida, e eu já cansei de guardar tudo isso pra mim.
-Eu vou matar você, como eu matei a vadia da sua mãe, sua vagabunda.-Realmente, ele está começando a mostrar a mim, quem realmente sempre foi, mas é claro, no momento em que alguém deixa de servi-lo, se torna uma ameaça a ele.
-Vagabunda? Quem você pensa que é para me insultar? Pedófilo desgraçado, você merece... Olha, eu não vou perder tempo com você.-Fechei minha mala e sai andando.
-VOCÊ VAI MORRER, PODE TER CERTEZA DISSO!-Gritou.
Sai de lá batendo a porta da saída principal. Eu nunca mais quero olhar para a cara desse monstro, ele tem coragem de insultar a minha mãe? Ele é um lixo de pessoa, que já cometeu todos os erros possíveis.
Estou saindo dessa casa não só por mim, ou pelo Logan, e sim pela Samanta. Eu quero ajudá-la, preciso ajudá-la. Logan irá me ajudar, já combinamos perfeitamente isso.
-Aonde a putinha vai?-A voz daquela loira atrás de mim, me fez virar e soltar a mala.
-Eu não estou com paciência para te aturar hoje garota!-Dei passos firmes até ela, parando cara a cara.
-Já vai ir?-Olhou para a mala.-Sempre te considerei uma irmãzinha.-Disse debochando.
-Cala a boca garota, me esquece.-Dei as costas e peguei minha mala, andando em direção ao grande portão, pretendo nunca mais voltar nesse lugar.
Louis Pov's
Estou louco por esse menino que está a caminho. Bianca é a mãe do meu filho, e eu realmente penso muito sobre casamento, essa mulher vai ser minha para todo o sempre. Troy será um menino de muita sorte, com uma mãe maravilhosa, um pai excelente no futebol que poderá ensiná-lo com todo o amor, certo, fui meio convencido agora, mas eu realmente não vejo a hora de pegá-lo no colo, achar os seus traços semelhantes ao nossos, e ensinar muito ao meu pequeno.
-Amor, vamos descer? Quero ver se a Sam chegou.-Disse Bia prendendo o cabelo. Sua barriguinha está linda já.
-Vamos sim.
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Sam e Zain chegaram com uma cara nada boa, Sam foi direto para a cozinha e Zain sentou-se a poltrona. Hoje é o aniversário do pai da Raquel, dá pra perceber como ela está cabisbaixa por isso, não está como o seu normal de sempre.
-Conseguiram os documentos do hospício?-Perguntou Eduarda, assim que Sam chegou a sala com um copo de água.
-Conseguimos...-Respondeu Zain.
-Pitter foi internado aos 12 anos de idade...-Sam estava distante, pensativa. Ela sentou-se na guarda do sofá, bebendo um gole da água logo depois.
-E o que irá fazer em relação a isso? Afinal, isso não nos ajuda em nada.-Disse Harry. Raquel o olhou, seu olhar está amedrontante.
-Eu ainda não sei, tenho tantas coisas pedentes... Ai...-Samanta colocou a mão sobre a barriga.
-Está tudo bem amor?-Perguntou Zain a olhando.
-Foi só uma pontada.-Raquel levantou enfurecida.
-Só uma pontada Sam? Tem certeza disso? Tudo isso só está acontecendo por causa da porra da sua vingança, nem parece que você se importa com esses bebês.-Disse exaltada. Todos nós estávamos com a atenção sobre ela.
-Nunca você vai ter noção do amor que eu sinto por esses bebês, então jamais diga isso a mim.-Samanta levantou também, ficando as duas cara a cara.
-Se você tivesse um pingo de amor por esses bebês, saberia que está colocando a vida deles em risco!-O tom de voz da Raquel saiu extremamente grave.
Continua...
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Oooooooooooooooooi oi meus amores!! Tudo bem com vocês?? (Devem estar loucas e mega ansiosas pelo Made In The A.M dia 13 né kkkkkkkkkk')
Primeiramente, perdão pelo capítulo estar curto (Na minha opinião) e pelo tempo que eu estou demorando a postar, porque eu estou com alguns problemas (muitos), mas irei tentar deixar sempre tudo normalizado aqui.
Bom, dia 8/11 foi o meu aniversário e uma amiga minha (Giulia Tomlinson), fez uma homenagem (Em forma de imagine, que inclusive ficou INCRÍVEL) e eu queria MUITO que vocês dessem uma lida, porque sério gente, está ótimo, eu amei.
E agora vamos falar da fic? Vamos.
Nesse capítulo teve vários Pov's (Não posso esquecer de dizer que a Giulia me ajudou bastante).
Gente, o final está tão surpreendente, será que vai rolar uma briga no próximo capitulo? deixa no ar...
Mas e sobre o Pitter já ter sido internado em um hospício? Qual a influência disso?
E a ameaça do Pitter para a própria filha? Será que ele irá matar a Ally?
E a nova personagem? A Giulia Diamonds (Representada pela Camila Cabello), ela irá ajudar MUITO ainda...
E a gravidez? Vai ficar tudo bem com os bebês?
Continuem acompanhando o blog!
Comentem!
Beijos, amo vocês!
Xoxo'
Continua, pf
ResponderExcluir#Rebeca Horan <3
Continua logo!! Adoro essa fic
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