MITD-2ªTemporada-Capitulo 5 : Eu acho que este é o momento.

[...]

Dia 17 de março...


           Eu estou aqui, mas ao mesmo tempo viajando em diferentes dimensões, onde  a realidade e a fantasia se misturam, iludindo totalmente meu coração. Estou acostumada a passar por isso, até porque é igual todos os anos. Hoje é a data em que eu perdi o sentido da minha vida. Hoje completa mais um ano daquela terrível tragédia. Hoje é o dia em que eu estou morta para tudo e para todos! 
         
           Eu estou tentando me segurar para não derrubar estas lágrimas que estão nos meus olhos, estou tentando suportar e aguentar essa dor, mas ela parece ser mais forte do que eu.
          São 06:56, eu estou a um tempo acordada apenas pensando e vendo o  Zain dormir. Até porque ontem eu não consegui pregar os olhos direito, acordei e não consegui dormir mais.

...

-Já esta acordada meu amor?-Zain coçou os olhos e bocejou.Apenas afirmei com a cabeça.-Vem cá.-Me puxou para deitar em seu peito.-Eu não consigo imaginar como está se sentindo.-Ele começou a fazer carinho em minha cabeça.
-Eu realmente preciso sofrer tanto assim? O que eu fiz para merecer isso, Zain?-Foi impossível conter aquelas lágrimas,que a tanto tempo queriam rolar sobre meu rosto.
-Talvez Deus esteja te testando, para ver o quão forte você é...-O olhei.
-Eu não acredito em Deus! Se ele fosse tudo o que dizem, não teria matado a família de uma  menina de 7 anos de idade, que era pura e totalmente inocente que mal entendia o que estava acontecendo com sua vida naquele momento.
-Meu amor, eu realmente não consigo entender sua dor, porque ela é diferente da minha. Eu também perdi o que mais amava, aquele em quem eu me inspirava, queria ser igual a ele... Ter uma família e protege-la nem que para isso tivesse que dar a vida, e foi o que ele fez. Mas depois de um tempo eu percebi que chorar, não o traria de volta. E também que ele não gostaria de me ver sofrer. Você acha que seus pais gostam de te ver assim?-Suas palavras eram realmente sabias, Zain perdeu o pai dele quando tinha 14 anos, o pai dele trabalhava  para o Nick e a gangue rival o assassinou perante o Zain e a Trisha.
-Me desculpe por  ser tão egoísta assim, eu admiro o quão forte você é meu amor.-Me senti mais que egoísta, o pai de Zain também morreu e eu realmente não consigo enxergar que os outros também sofrem, e isso é mais triste ainda por ser o homem que eu amo.
-Você não tem que se desculpar meu anjo, tudo é o destino! Se meu pai não tivesse trabalhado para o Nick e morrido naquela noite, eu não trabalharia para ele e não estaria lá aquela noite em que encontrei você. O destino brinca com a gente, machuca, mas ele não quer a nossa infelicidade. E o nosso destino é escrito por Deus, então não deixe de acreditar nele.-Eu não entendo como o Zain consegue enxergar o lado bom das coisas sempre, eu o admiro muito por isso. Hoje minha vida se resume em vingança e eu realmente não gosto desde rumo que ela está tomando,mas isso tudo é inevitável,porque eu sinto que para a minha felicidade, eu preciso desta vingança. Agora eu sei que tudo isso que está acontecendo não é em vão, agora Zain me fez perceber que a vida vale a pena e de agora em diante eu vou concluir minha vingança porque só a partir dela eu vou ser feliz. A partir deste dia eu não vou ter medo de arriscar, eu quero estar bem velinha em um sofá ao lado do Zain, lembrando de cada coisa que passamos juntos, de cada momento que fomos felizes e que tivemos incríveis adrenalinas, com nossos netos correndo pela casa e... Eu acho que este é o momento de engravidar, é talvez não seja, mas eu quero mesmo correndo riscos.

           Eu não respondi, apenas concordei com a cabeça e sorri. Afundei meu rosto no peito dele e fechei meus olhos, senti o cheiro do Zain e depois disso adormeci..


...


-Amor? Acorda.-Os lábios de Zain me selaram.-Vem, eu fiz café pra você.-Eu nem mesmo havia percebido que ele já tinha acordado. Levantei e ele caminhou para a cozinha.

            Depois de fazer minha higiene pessoal, me dirigi a cozinha, me sentei enquanto olhava o Zain servindo minha xícara de café.

-O pessoal do grupo perguntou o porque de você não ter os respondido, eles falaram que te mandaram diversas mensagens e nenhuma delas foi lida.-Zain entregou minha xícara de café.
-Eu desliguei o celular, não estou com cabeça hoje.
-Eles querem te dar uma força...-Zain me olhou, eu não entendo o motivo mas não consegui encarar seus olhos castanhos, então desvie o olhar.
-Tudo bem, eu estou sendo muito insensível.-Bebi um gole do café, eu não comeria nada, pois não estou com fome.
-Não diga isso, hoje é um dia difícil pra você. Mas como eu disse eles querem te dar um apoio neste dia.-Disse enquanto colocava adoçante em seu café.
-Eles virão hoje?-Eu estava a alisar minhas cicatrizes em meu pulso, você não imagina a vontade que me da de rasga-las e ver o sangue escorrendo, mas eu tenho certeza que vou conseguir me segurar.
-Sim. Você prometeu tentar, e por favor não vacila, eu não quero te perder.-Ele pegou no meu pulso e o alisou. Eu ainda não entendi como ele consegue perceber cada detalhe em mim, e até mesmo como estou me sentindo.
-Como você consegue saber o que está na minha cabeça?
-Eu e você somos um só, apenas isso.


Zain Pov's

      
             Eu estou tentando ao máximo fazer a Sam ficar menos chateada com esta data, ela está muito mal, e só eu que convivo todos os dias com ela, sei que realmente essa data é a pior de todas para ela. Eu nunca tinha visto ela tão para baixo assim.

-Amor, eu vou deitar. Quando o pessoal chegar você me avisa, ok?-Levantou. Ela deu apenas 3 goles no café e não comeu absolutamente nada.
-Ok, pode deixar.-Ela foi para o quarto e fechou a porta.

...


            Após limpar a louça e ajeitar a sala, avisei ao pessoal que eles já podiam vir. Talvez as garotas façam a Sam se animar um pouco, ou sei lá, fazer ela ficar bem. Eu não gosto de vê-la assim.

-Anjo, eles estão vindo pra cá.-Entrei no quarto, a Sam estava em um dos pufs, abraçada a uma almofada chorando. Caminhei até ela e sentei no puf ao lado. Ela não me olhou, permaneceu imóvel como estava quando cheguei.-Olha pra mim meu amor.-Pedi.


-Não quero parecer vítima, e muito menos dramática.-Derrubou algumas lágrimas mas as secou.
-Eu não quero ver você chorar, e isso não é dramatização.-Coloquei uma mecha de seu cabelo para trás da orelha.
-Eu só não quero parecer sensível, eu não quero chorar na frente de ninguém,não quero ser frágil Zain.-Ela falava de forma fria, muito diferente do seu normal.
-Sabe, vou te contar uma coisa. Eu me apaixonei por aquela menina fofa e assustada, que era tão frágil e inocente, que bom que ela continua ai dentro, mesmo com tudo que já aconteceu.-Ela sorriu sem mostrar os dentes.
-Você tem uma paciência incrível comigo.-Me abraçou, apertei nosso abraço e o corpo dela relaxou, ela repousou sua cabeça no meu ombro e continuou com os braços em volta do meu pescoço.
-Eu apenas sei as palavras que minha garota gosta de ouvir, eu apenas quero vê-la sorrir e ama-la até o meu último suspiro.-Ela soluçava algumas vezes e choramingava baixinho, eu só não quero vê-la assim, isso é como facadas no meu coração.
-Eu apenas te amo.-Nos desabraçamos. A campainha tocou.
-Nossa, eu esperava que eles demorariam mais.-Falei e ela sorriu. Levantei e fui até a sala, coloquei a mão na arma que estava de baixo da minha blusa, já que minha porta não tem olho mágico e a abri. Eram eles.

-E ai cara.-Harry me cumprimentou.-Onde está a minha princesa?-O encarei.-Nossa princesa.-O encarei de novo.-Ok, sua princesa.
-No quarto.-Rimos. Cumprimentei a todos e eles entraram, não estão no agito de sempre, com certeza devem estar mal pela Sam.
-Como ela está?-Liam perguntou.
-Bem.-Sam respondeu aparecendo na sala. Bia levantou e a abraçou, sussurrou algumas coisas no ouvido da Sam e a Sam caiu novamente no choro.



Ally  Pov's

-COMO VOCÊ PODE TER FEITO ISSO?-Gritei.
-Como você pode defende-la tanto Andrielle? Eu sou seu pai!-Ele falou calmamente.
-VOCÊ É UM MONSTRO! E tudo por causa desses negócios podres. VOCÊ ESTRAGOU A VIDA DELA!-Não tinha como me controlar, eu acabei de saber uma das piores coisas que meu pai já poderia ter feito.
-Eu só te aviso uma coisa Andrielle, se aquela desgraçada ficar sabendo disso eu te mato!-Ele deu um soco na mesa, tentando me intimidar.
-Você é um lixo!-Peguei a primeira coisa que vi na minha frente e taquei nele, por minha sorte ou azar o vaso de vidro não pegou nele. Sai do escritório e bati a porta com toda a força que tinha.
-Estressadinha?-Essa loira que sempre esta a volta do meu pai debochou.
-Olha, eu não sei o que você faz para aquele monstro que eu chamo de pai, mas se você trabalha pra ele é igual a ele sua vadia.-Acho que não deveria ter falado tanto assim.


                Eu fui treinada ao lado dessa menina, e não sei seu nome. É isso é mais que estranho, eu nunca soube o nome dela verdadeiro mas isso nem me importa mais. Eu só quero sumir desse lugar.
                Não sei o que ainda estou fazendo aqui, não sou uma neonazista como eles! Não sou uma sequestradora ou uma traficante como essas pessoas que me cercam, não sou uma pessoa ruim!


                Eu não sei o que minha mãe viu nesse lixo para ter se envolvido com ele! Eu só quero uma coisa, vingar a morte dela e sair desse mundo em que vivo, ser uma menina normal, sem ter que vender drogas, sequestrar crianças ou matar alguém, isso não é a vida que eu quero, e isso vai mudar a partir de hoje.


              Eu sei que chorar não vai traze-la de volta, ou devolver a mim a felicidade, mas no momento eu só consigo chorar, chorar de raiva, tristeza e ódio daquele maldito. Eu precisava conversar então decidi ir a casa da Joana.

...

              Toquei a campainha, o vento batia no meu cabelo, estava mais frio que o normal.

-Oi Joana.-Falei tirando o cabelo do meu rosto.

          
-Oi Ally, entra.-Ela me abraçou e deu passagem para mim adentrar em sua casa.-Aconteceu alguma coisa? Você me parece mal.-Me sentei no sofá, ela sentou ao meu lado.
-Na verdade sim, Joana eu não sei como a Samanta reagirá se eu contar o que meu pai fez.-Eu sei que na Joana posso confiar, por isso não vou esconder dela.
-O que o Pitter fez dessa vez?-Suspirou.
-Ele...-Pensei nas consequências antes de falar.-Ele matou mais uma criança por dinheiro!-Menti.


                       Dizer a verdade a ela, seria algo chocante. Talvez uma reação parecida com a da Samanta, eu só decidi uma coisa depois disso que fiquei sabendo, vou ajudar a Sam a descobrir a verdade, e nem mesmo meu pai vai me impedir. São  tantas coisas na minha cabeça, e realmente eu fiquei muito conturbada depois que terminei com a minha namorada, isso tudo me deixa muito estressada e eu quase que faço uma burrada, porque  a família Cartter só sabe resolver as coisas na bala, e bem que meu pai merecia.


Zain Pov's


                       Ela estava recebendo carinhos do Niall, estava com a cabeça apoiada no colo dele, ela não deu um sorriso até agora, o que me parece péssimo porque a Sam nunca ficou assim na frente do pessoal, nem mesmo da primeira vez que os viu. O silêncio está torturante, dez pessoas na mesma sala e nenhuma delas toma iniciativa para introduzir uma fala neste ambiente que está tão cabisbaixo.

-Eu odeio silêncio, por mais que esse momento não seja apropriado para alegria.-Raquel falou fazendo com que todos saíssem do transe que é ficar em total silêncio, ainda mais se tratando do pessoal.
-Raquel, o fato desse dia ser triste para mim, não significa que vocês tem que sentir-se triste igualmente a mim.-Samanta sentou-se normal no sofá. O jeito que ela fala, chega a ser tenebroso. E por ela ter chamado a Raquel de Raquel também assusta.
-Eu apenas acho que na amizade devemos dividir tudo, inclusive a alegria e a tristeza.-Eduarda sorriu pra a Sam, que sorriu sem mostrar os dentes.
-Exceto o  namorado!-Raquel fez com que todos rissem, menos a Sam.
-Olha mor, você sabe que eu não sou bom com palavras, mas eu vou falar a forma que vejo nossa realidade, você é uma menina forte! Cara, o que você aguenta sorrindo, nós não aguentaríamos nem gritando.-Harry a abraçou de lado, um sorriso brotou no rosto dela, mas lágrimas caíram de seus olhos.
-Eu concordo com o Harry. Mor, tenta ser feliz, sua vida já foi triste de mais, siga seus sonhos, cumpre seus objetivos e esquece tudo que já te fizeram...É difícil te ver assim.-Niall deu um beijo na bochecha dela.
-Pronto? Deu de abuso com a minha namorada agora larguem daí.-Falei. Harry fez uma careta e levantou. Niall continuou sentando, com um sorriso bem debochado no rosto.-Vaza daí bicha loira.-Rimos e ele levantou.
-Pronto agora é a hora que vocês vão falar de seios e de bundas de mulheres na varanda e deixam a gente aqui conversando com a Sam.-Eduarda falou se sentando ao lado da Samanta.
-Ok, ok já estamos indo.-Liam sorriu. Fui até a Sam e dei um selinho nela.
-Você está bem?-Perguntei. Ela afirmou com a cabeça, por mais que não fosse verdade.


                      Eu e os meninos fomos para a varanda, Louis fechou a porta de vidro, é possível ver o esforço das meninas mas a Sam continua do mesmo jeito.

-Cara, ver a Sam assim tá foda.-Harry acendeu seu baseado.
-Não largou disso ainda?-O encarei.
-Você sabe que é difícil.-Tragou e sorriu.
-Mas não impossível.-Conclui a minha "puxada de orelha" no Harry, está mais do que na hora de parar e criar responsabilidade.
-Eu não vejo a hora de pegar meu filho nos braços.-Louis sorriu abobado olhando a Bianca.
-Vai demorar um pouco para isto, não?-O olhei.
-É a ansiedade de pai de primeira viagem.-Niall cruzou os braços se apoiando na grade.
-Quem é aquela gostosa?-Harry perguntou e todos olhamos na mesma direção.
-É a loira que está sempre olhando pra cá.-Respondi. E a mesma que estava lá na casa da Lúcia e que ajudou ela a fugir.
-É a mesma que ajudou aquela tia da Sam a fugir ou eu to viajando?-Liam disse e a loira entrou em um beco, sumindo na escuridão do mesmo.
-Sim é ela!-Respondi.
-Como vai as coisas com a Sam?-Louis perguntou.
-Eu acho que está tudo bem, a única coisa que me irrita é essa obsessão por vingança.-Suspirei e o olhei.
-Eu entendo ela, porque eu tento me imaginar na situação dela e chego a conclusão que faria a mesma coisa.-Disse Liam. Acendi um cigarro.
-Eu também entendo, mas se ela for esperar por ter essa vingança concluída, nunca teremos nossa vida, uma vida de casal normal, com tranquilidade e etc.-Traguei o cigarro após falar.
-Eu tenho certeza que ela quer ter uma família com você, porque ela deixa bem claro isso para a Bia, mas eu acho que para ela se sentir bem, ela precisa mesmo concluir esse objetivo.-Louis falou olhando para as meninas.
-Você quer ter filhos com a Sam?-Harry perguntou apagando seu baseado, seus olhos estavam bem vermelhos já.
-Com certeza, mas ela acha que esta não seja a hora certa.
-Ela está bem estressada hoje.-Harry disse e riu, com certeza algum pensamento pervertido passou por sua mente poluída, ou chapada mesmo.
-Faz uma massagem nela, algo que a faça relaxar.-Niall graças a Deus não tem a mesma mente que o Harry, quer dizer, tem, mas a do Harry é incomparável.
-Ou faz amor com ela, isso sim deixará ela relaxada, mas não exagera.-Liam me fez rir.
-Ou oferece um béque.-Harry começou  a rir com sua frase.
-Ou eu te mando tomar no cú.-Falei e rimos.
-Porra, hoje está complicado tirar um sorriso dos lábios da Mozão.-Raquel chegou na varanda e fechou a porta novamente. Acendeu um baseado, porém ela está bem mais acostumada do que o Harry.
-Realmente!-Falei.
-Zain, dá aquele jeitinho nela, acho que só isso vai fazer ela sorrir.-Raquel disse e rimos.

...

                      Apesar dos concelhos dos meninos e da Raquel serem "pervertidos", eu acho que isso pode fazer bem para a Sam, até parece que sexo resolve alguma coisa, mas talvez sentir prazer pode ser bom pra ela. O pessoal foi a pouco tempo eles almoçaram e jantaram conosco, agora a Sam esta tomando banho.

-Amor, precisamos comprar xampu.-Sam saiu do banheiro secando seus cabelo com a toalha. Sua voz está mais serena, o que é bom porque ela passou o dia chorando, eu realmente não consigo explicar o quão mal a Sam ficou.
-Ok, compramos amanhã.-Sorri. Levantei do puf onde estava e caminhei abrindo o cinto da minha calça, acho que vou tomar um banho para relaxar. Tirei minha roupa, não me importei em fechar a porta do banheiro, até porque estou em casa com a minha namorada. Entrei no box e liguei o chuveiro.
-Você não está mais tomando o remédio de não engravidar?-Perguntei a Sam jogando o cabelo para trás e a olhando, ela ligou o secador de cabelo.
-O anticoncepcional? Não, é obrigatório parar por uma semana ou duas semanas, dependendo do período menstrual.-Respondeu já secando  seu cabelo.-Porque?
-Por nada.-Respondi ensaboando meu corpo.

...

                      A Sam foi deitar, enxuguei meu corpo coma toalha e ajeitei o cabelo em frente o espelho, esta molhado mas não tinha importância porque meu cabelo seca rápido. Vesti uma calça de moletom e fui para o quarto. Sam estava sentada na beirada da cama, olhando para a grafitação que fiz pra ela. Já que ela não tinha reparado que eu estava ali, a surpreendi com um abraço por trás e um beijo na bochecha.

-Eu preciso fazer amor com você.-Sam surpreendeu-me, não esperava que ela gostaria de fazer isso neste dia.
-Eu não esperava que você gostaria de fazer isso, hoje...-Ela se virou para mim e me beijou. Quando nos beijamos, é como se nada a nossa volta existisse, é como se nada importasse mais e essa sensação é ótima.

                    A deitei lentamente na cama sem separar nossos lábios, ela apagou o abajur deixando o quarto escuro. Tomamos folego e nos beijamos novamente. Minha mão começou a passear pelo seu corpo, sem ter lugar fixo para parar, acariciando cada parte dele. Ela estava vulnerável a mim, já que não transamos a algum tempo. Tirei sua camiseta, ela estava sem sutiã, apertei seus seios e separei nossos lábios. Suguei cada um deles até que ambos ficassem rígidos enquanto ela se contorcia dando algumas arfadas.

-Ãn...Zayn.-Fechou seus olhos. Dei alguns beijinhos na barriga dela e retirei seu short o tocando para algum lugar. Dei um chupão na cocha dela que logo ficou avermelhado, ela puxou meus cabelos. Retirei sua calcinha, ela estava visivelmente molhada, assoprei seu sexo e ela se contorceu ainda mais.

-Eu só quero te sentir... Agora.-Abriu os olhos e mordeu os lábios.

                    Levantei e tirei a minha calça junto com a cueca, voltei a me deitar e nos cobri com o edredom. Eu me toquei e comecei a passar a cabeça do meu pênis no clitóris dela. Ela deu impulso para baixo fazendo assim com que eu a penetrasse.

-Ah...Porra!-Gemeu mais alto do que deveria. As vezes esquecemos que temos vizinhos, e que esses vizinhos são minha mãe e  minhas irmãs.

                    Comecei a penetra-la lentamente, eu sei que ela gosta desse ritmo, a beijei e senti suas mãos passarem pelo meu corpo e suas unhas o arranharem, estava tão gostoso e ouvir o gemido sofrido dela é música para os meus ouvidos. Afundei meu rosto no seu ombro, eu não conseguia controlar os meus gemidos e acabava gemendo no ouvido dela, que estava completamente arrepiada.


                          Aumentei a velocidade, a Sam começou a puxar os lençóis e a jogar a cabeça para trás se contorcendo e fazendo com que a penetração fosse ainda mais funda. Me ajoelhei sem sair de dentro dela. A penetrei forte fazendo com que ela gritasse de dor. Ela franziu a testa e começou a gemer descontroladamente, colocou a cabeça para fora da cama e deu um grito quando eu a afundei para beijar seu pescoço.


                          Eu já não estava aguentando de prazer, estava chegando ao meu limite. Sam puxou seus cabelos e me olhou com desespero, seu prazer era bem mais que notável, era evidente.

-Zain... Eu...-Sua voz estava tão falha e rouca. Beijei seu pescoço e ela jogou novamente a cabeça para fora da cama. Diminui os movimentos, ela estava entrando em um orgasmo e isso era diferente para ela.-Isso é... Muito gostoso..Ãn.-Ela mordeu os lábios, sua respiração estava pesada. Eu gemia intensamente a cada vez que entrava nela, era algo bem diferente para ambos os dois. Ela levantou sentando no meu colo e começou a rebolar.
-Ah... Meu  anjo, isso Sam...-Puxei seus cabelos para trás e a deitei novamente.
-An, meu amor.... Eu te a-amo, ah...-Dei uma forte penetrada nela e ela gozou.
-Linda...-Parei com os movimentos,Sam revirou os olhos de prazer e se movimentou para baixo mostrando que era para mim continuar. Estávamos em um incrível contato visual, seus olhos azuis estavam escuros.
-Deixa eu sentir você gozar dentro de mim...-Franziu a testa de prazer. Eu realmente não entendi.
-Ah...Caralho!!-Urrei e gozei dentro dela, ela se contorceu e jogou sua cabeça para trás. Senti meu membro amolecer e meu corpo caiu sobre o da Sam, me retirei de dentro dela e deitei ao seu lado. Isso tudo foi incrivelmente diferente, foram sensações que nós nunca sentimos antes. Uma forte chuva começou a cair, recuperamos nossas respirações, levantei o corpo para olha-la e ela me beijou.


-Eu te amo...-Falei e dei um selinho nela.
-Eu te amo, obrigada por ser tão perfeito comigo. Agora eu sei que posso te fazer feliz.-Sorriu.
-Eu sempre soube disso.-Rimos. Nós deitamos de conchinha. Tirei as mechas de cabelo que estavam sobre o pescoço dela e dei um chupão no local...



Continua...

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Olá amores meus,como vão? Espero que bem, está ai o capitulo 5 da 2ª Temp da MITD, espero que estejam gostando e que comecem a entender as pistas que cada personagem está dando a vocês. Peço que prestem bem atenção nos textos, algum deles poderão conter respostas.

 O que será de tão grave que o Pitter fez que a Ally descobriu?
Será que a Ally vai mesmo ajudar a Sam a descobrir a verdade?
Como vai ficar a relação do Zain e da Sam com o que está por vir? 

Para saber basta acompanhar o blog, se liguem nas pistas que estou dando a vocês...

Brevemente posto os próximos capítulos...Beijinhos Cutes 
Xoxo'


Uma Mrs.Malik com o coração despedaçado...
Uma Directioner que tenta superar e ser forte...




                 


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