MITD-2ªTemporada-Capitulo 2 : Posso realmente confiar em você?
Ele segurou nas minhas coxas e as apertou forte. Beijei seu pescoço e distribui mordidas pelo mesmo.Sentei novamente sobre ele e tirei sua camiseta.
-O que fizeram com você?-Perguntou mas eu me deitei ao lado dele e o puxei para cima de mim sem responder.
[...]
Abri meus olhos e logo que a luz solar entrou em contato com eles eu os fechei novamente. Levantei e minha cabeça pesava, parecia até mesmo que eu levei um pancada forte na mesma. Fui ao banheiro, assim que me olhei no espelho vi que eu estava com terríveis olheiras e meus olhos estavam um azul mais escuro que o normal. Quando fui para sala vi que Zain estava grafitando alguma coisa na parede. Ele estava com os fones de ouvido. Fui a cozinha para beber água, até agora não faço ideia de que horas são. Aproveitei e peguei um comprimido para dor de cabeça na gaveta da cozinha e tomei. Voltei para o quarto e fui em busca do meu celular. Quando achei o desbloqueie e chequei as mensagens.
''Não esqueça de amanhã á noite, e parabéns pelo seu dia.''
A mensagem que a Andrielle deixou ontem foi o suficiente para me mostrar que ela está interessada a me contar o que sabe. Porque no meu ponto de vista ela esconde muita coisa. Mas não quero me preocupar com esses assuntos por enquanto.
Olhei as horas no meu celular, 14:34. Santo Deus! Como eu consigo dormir tanto? Bom na verdade depois da noite de ontem eu deveria até mesmo voltar a dormir.
Ouvi a campainha tocar,Zain obviamente não pois está com os fones nos ouvidos. Fui até a sala e então acho que ele percebeu que havia um ser a mais acordado aqui. Atendi a porta.
-Oi, boa tarde Sam.-Trisha me cumprimentou.
-Oi, Trisha, entra.-Sorri e ela entrou. Zain retirou os fones e soltou a lata de tinta de suas mãos em cima da mesa de centro.
-Oi mãe aconteceu alguma coisa?-A cumprimentou.
-Não meu filho, eu só vim convidar a Sam para dar uma volta comigo. As meninas me deixaram sozinha hoje, pois a Doniya levou a Safaa para o parque e a Waliyha está na casa de amigas.
-Por mim tudo bem!-Zain me olhou e sorriu.
-Ah, sim claro! Vamos sim.-Sorri.
-Ok, eu espero você se organizar e vamos tudo bem?-Concordei e fui para o quarto. Peguei qualquer roupa e fui para o banheiro para tomar um banho.
Enquanto a água caia sobre meu corpo veio um pensamento tolo na minha cabeça. Será que quem anda comigo corre perigo? Porque já está bem claro que eu corro perigo, mas quem anda comigo eu não sei. Resolvi que vou levar a minha arma por via das duvidas.
Enrolei a toalha no meu corpo e peguei minhas roupas fui me vestir no quarto.
Coloquei meus tênis e joguei o cabelo para o lado. Não quis me maquiar para não deixar a Trisha esperando muito.
-Zain!-O chamei aqui no quarto. Ele entrou.
-Sim, amor.-Sorriu.
-Zain, eu preciso de uma arma. Estou com um certo receio da sua mãe sair comigo e será melhor para mim me tranquilizar.-Ele apenas concordou. Foi até o guarda-roupas e o abriu. Ficou mexendo ali por um tempo e pegou minha arma. Ótimo agora sei onde elas ficam.
-Olha Sam, vem aqui.-Chamou-me para ir até ele.Caminhei.-A senha é 120193.-Fechou uma espécie de cofre e colocou a parte de trás do guarda-roupas novamente. Um fundo falso.
-E por que me contou?
-Porque estou tentando dividir todos os meus segredos com você.-Acariciou meu rosto e colocou uma mecha do meu cabelo para trás da orelha.-E até mesmo os insignificantes.-Riu. Ele me entregou a arma, coloquei na parte de trás do short como as meninas me ensinaram e voltamos para a sala.
-Pronta?-Trisha levantou sorridente. Apenas concordei nervosa. -Ok então vamos!
-Tchau amor.-Dei um selinho no Zain.
-Tchau princesa.-Ele me puxou pela cintura e me beijou.-Está tudo bem, ok? Não se preocupe.-Sussurrou no meu ouvido. Fui até a Trisha que se despediu do Zain e me abraçou de lado.
Entramos no elevador, a primeira coisa que eu fiz foi olhar no espelho se a arma aparecia.
Entramos no carro da Trisha, coloquei o cinto de segurança e respirei fundo.
-Está tensa Sam?-Perguntou enquanto saia com o carro do estacionamento do condomínio.
-Não, só estou com um pouco de dor de cabeça.
-Ah sim, a primeira ressaca.-Rimos.-Como foi a noite?-Me olhou e riu.
-Ótima! Foi uma das melhores da minha vida toda...-Sorri.
-Só eu sei o quão bem você fez ao meu filho Samanta.-Ela dirigia com tranquilidade. Paramos no sinal vermelho.
-Ele foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, sabe Trisha eu não sei o que seria de mim se o Zain não tivesse me encontrado.-O sinal abriu.
-E você pode ter certeza que você foi a melhor coisa que aconteceu na vida dele. O Zain sempre foi um cara muito sozinho, quieto e rude, depois que ele te conheceu ficou mais amoroso, alegre em fim. Acho que você é a felicidade dele.-Aquelas palavras foram mais que importantes pra mim, saber que eu sou especial para o Zain me deu uma alegria incondicional.
-Mas e as outras namoradas dele?-Perguntei.
-Olha, para ser sincera você é a primeira delas que eu conheço em 22 anos!-Riu.
-Sério?-Ela fez um "uhum" e sorriu.
A cada palavra que trocamos eu percebo ainda mais que o Zain realmente me ama, não que eu tenha dúvidas mas ter certeza de que uma pessoa realmente te ama é algo que não tem como explicar.Ainda mais pela primeira vez na vida.
-Bom, chegamos.-Descemos do carro em um parque. Uma linda fonte bem no centro, vários bancos, flores e árvores, um lugar realmente agradável de se conversar. Sentamos em um banco de frente a fonte.
-E ai, não pensam em me dar um neto? Eu realmente quero um netinho ou uma netinha de você e do Zain.-Sorriu.
-Sabe Trisha, eu mesmo com 18 anos faço planos desse tipo. Porém tem umas equivocações na minha vida e é complicado falar sobre o futuro.
...
O mais tranquilo de tudo é saber que a Trisha gostou de mim, mesmo eu achando que ela não iria ir com a minha cara no começo agora eu estou mais relaxada quanto a isso.
Minhas mãos estavam tremulas, eu teria que vê-la novamente. Não que isso me deixe com medo, mas um certo receio eu tenho sim! A Andrielle pode sim ser uma pessoa boa, mas também pode ser muito bem uma pessoa muito ruim.
Desci já com Zain e a Joana a me vigiar. A escolta me deixou mais segura, apesar dos piores pensamentos que eu tenho sobre essa menina.
Arrumei minha arma na parte de trás da calça jeans e fiz um coque no cabelo. A avistei parada na esquina, ela fumava. Apressei o passo, olhei para trás na intenção de achar ou o Zain ou a Joana, mas é impossível do jeito que eles são ágeis. Andrielle sorria pra mim, apesar dessa pose de durona olhando nos olhos dela é possível ver bondade.
-Olá Andrielle, como está?-Nos cumprimentamos com um beijo na bochecha.
-Oi Samanta, muito bem.-Sorriu.-Ãn, vem vamos sentar naquele banco.-Apontou para onde estava sem ninguém, na verdade estava tudo deserto por ser 23:45 e eu estar bem atrasada. Concordei com ela e fomos caminhando até o tal banco.
-Eu realmente não sei por onde começar Samanta.-Ela sentou ao meu lado.
-É melhor do começo,certo?
-Sim, você está certa...-Ela passou a mão em seus cabelos vermelhos.-Meu pai Pitter teve um caso com uma prostituta e essa prostituta engravidou...-Ela me olhou nos olhos.-Minha mãe sempre foi muito bonita, se você ainda não entendeu minha mãe era essa prostituta. Ela após saber da gravidez tentou abortar, mas desistiu. Ele não iria me assumir mas alguma coisa fez com que ele mudasse de ideia. Após meu nascimento minha mãe se mudou para Los Angeles. Meu pai lhe dava muito dinheiro primeiro para ela não voltar a Londres onde eles se conheceram e segundo para ela me criar sozinha.-Suspirou.-Quando eu tinha 12 anos, ele foi até a minha casa em Los Angeles e assassinou minha mãe na minha frente.-Pude ver seus olhos encherem de lágrimas.-Foi da forma mais cruel que você possa imaginar e eu não tenho coragem de te dizer. Ele a deixou lá e me levou junto a ele para a Califórnia. Foi sempre tudo muito estranho e eu nunca soube o motivo pelo qual ele matou minha mãe. Eu hoje tenho 19 anos e trabalhava pra ele. Explicando melhor se você não sabe quem assumiu os negócios da família foi meu pai. Eu nunca consegui esquecer aquelas cenas e sabendo sobre seus propósitos eu quero te ajudar, porque só assim eu vou me ajudar.-Estava tão difícil entender.-Então Samanta eu te procurei porque quero e preciso te ajudar porque só assim eu vou conseguir a minha vingança e para isso eu estou disposta a tudo que você quiser. Eu preciso te ajudar e eu quero me juntar a você.-Seu olhar me passou sinceridade.
-Eu estou confiando em você, não conheço seu pai mas pelo que sei já não gosto dele. Perdão por ter pensado coisas más sobre você porque você não é nada do que eu achava. Eu aceito sua ajuda, mas não entendo seu propósito, mas mesmo assim obrigada por querer me ajudar. Eu realmente preciso de ajuda para explicar tudo que aconteceu na minha vida. Posso realmente confiar em você?
-Pode sim, eu não vou decepciona-la esta não é a minha intenção. Eu só achei que poderia te ajudar já que eu tenho acesso a muitas coisas e sei as respostas de muitos dos seus enigmas.-Sorriu e eu lhe retribui o sorriso.
-Você é a informante da Joana, você trabalha para o seu pai. O que exatamente é o seu "trabalho"-Fiz aspas com as mãos.-E o que você faz?-Um interrogatório não seria uma má ideia.
-Sim e sou a informante dela e isso comprova que eu quero te ajudar, porque por mim a tia Joana já teve muitas informações. É o trabalho sujo, pífio e menosprezível da família Cartter e da família Way. Eu normalmente sequestro pessoas, invado residências para ter acesso a dados importantes e coisas desse tipo. Sou uma cobradora de dívidas também.-Falou com total normalidade.
-Aham, e por que você disse naquele bilhete que era inevitável não ter a sensação de me conhecer?-Perguntei e ela desviou o olhar para a rua deserta, parecia buscar alguma resposta.
-Samanta, a minha vida toda eu ouvi coisas sobre você.-Voltou a me olhar.-Suas escolas, seu amigo, sua casa... Tudo!
-Mas como? Que eu me lembre não conheço seu pai e muito menos conhecia você.
-E quem disse que você precisa conhecer? Isso não impede nada, nada para ter as informações sobre você.-Deu um leve sorriso.-Sam, vai me desculpar mas eu tenho uns assuntos pendentes, outra hora eu te ligo e trocamos uma ideia e desculpa a intimidade.-Sorriu.
-Certo, não imagina Ally.-Rimos.-Bom, então tchau, aguardo sua ligação. Boa noite.-Levantamos.
-Pode deixar eu ligo! Boa noite Sam.-Nos despedimos e ela seguiu em caminho diferente ao meu.
-Ai Joana, credo!-Tirei a mão da arma. Joana havia me surpreendido, eu acho que tinha esquecido da escolta.
-Ei, nem pense em sacar uma arma para mim!-Brincou.
-E o Zain?-Perguntei notando sua ausência.
-Ele estava tão cansado que eu mandei ele voltar pro apartamento.-Sorriu. Nós estávamos caminhando lentamente por conta de estar pertinho do prédio.-E como foi com a Ally?-Perguntou.
-Ela quer se juntar a mim para me ajudar na minha vingança. Ela diz saber muito sobre mim assim como você e me contou algumas coisas sobre o passado dela, como por exemplo a mãe dela que era prostituta que o Pitter matou.-Exemplei um dos temas da minha conversa com a Andrielle, quer dizer Ally.
-Ela não tem o costume de contar isso...-Joana disse baixo.-E você o que achou dela?
-Eu acho meio difícil julga-la agora, mas olhando assim ela parece ser uma ótima pessoa.-Paramos frente ao prédio.-Vai subir?
-Com o tempo você a conhece melhor. Não querida, já está tarde e a Piettra está só em casa, é meio perigoso deixa-la sozinha. Boa noite linda.-Nos despedimos com um beijo e um abraço e eu entrei no prédio.
O porteiro que cochilava se acordou com a minha presença. Apenas sorri para o seu Robel e apertei o botão do elevador que logo chegou aqui. Apertei o número do andar do Zain e quando cheguei a porta a abri com a chave. Não acendi a luz da sala, Zain poderia estar dormindo e ele odeia ser acordado. Coloquei a arma sobre o criado-mudo da sala e abri o ziper e o botão da apertada calça jeans. Tirei os tênis e ouvi alguns sussurros vindos do quarto. Caminhei de meias até a cozinha da onde dava para ouvir gemidos,sim. GEMIDOS!
Eles eram fracos, então fui me aproximando da porta do quarto que estava em uma fresta. Espiei e vi a cena mais deliciosa que eu já pude imaginar. Zain estava sentado no puf se tocando e gemendo baixinho, me senti completamente molhada ao ver aquela cena. Seus gemidos eram roucos e fracos e ele se tocava de uma maneira perfeita de se ver. Empurrei de leve a porta, enquanto Zain estava com a cabeça jogada para trás.
-Ah...oh...Ãn...-Alguns gemidinhos saiam de sua boca que estava entreaberta. Entrei no quarto e então Zain percebeu minha presença.
-Sam...Eu...Ãn...-Foi cortado por um alto gemido enquanto ele estava gozando. Mordi o lábio inferior.-Meu Deus! Que vergonha.
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CONTINUA...
E ai pessoas perfeitas, tudo bem? Ai está o 2 capitulo da 2ª temporada, espero que tenham gostado. O que acharam da Andrielle? Será que a Samanta deve confiar nela ou suspeitar dessa procura dela pela Sam? O melhor mesmo foi imaginar a cena do Zain... Meu Deus! Que perfeito... Como ele vai reagir após a crise de vergonha pela Sam ter pego ele se masturbando?
NÃO PERCA O PRÓXIMO CAPITULO!!!!
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